__Muito bom garota. _ Peguei a maçã dando para ela.
__Agora vamos que temos uma longa viagem pela frente.
Fechei aquele portão, e subi em cima dela. Não tinha como eu montar ela, seria bem mais fácil de andar.
Parecia que eu já sentia o cheiro, de como é ser livre. Sentindo a natureza cantando.
__Por favor, estrela. _ Sussurrei deitando a minha cabeça em seu pescoço.
__Me leve em segurança, continue para o sul.
Antes de sair de Wilver em direção ao porto de Hander, quero ir na Bruxa que a Catarina tinha me falado.
Eu tinha muito medo dessa floresta densa, que esconde grandes perigos. Principalmente de noite. Dizem que se encontra todo tipo de seres.
...
Havia acordado com um pássaro cantando em minha cabeça, olhei ao meu redor, estava em um bosque. Então eu havia conseguido realmente sair do castelo.
Estrela andava de vagar, deve que ela estava exausta. Provavelmente percorreu a noite inteira, visto que já está para amanhecer.
Puxei a sua crina fazendo ela parar.
__Muito bem garota, você é um anjo.
__Deve está com cede, não é? _ Falei e ela relinchou.
A gente havia cruzado até o outro lado do mar. Perto da sepultura da minha mãe.
O meu pai quis fazer longe do castelo, por causa da sua dor. Espero que ele fique bem sem mim.
A essa hora, aquele castelo inteiro deve estar me procurando.
Puxei a Estrela até um riacho de água doce.
__Precisamos ir logo, estrela.
Vejo que estamos perto da vila, deve ser onde a Bruxa mora.
Catarina disse que eu saberia qual casa era. Precisava ir logo.
Estava com um vestido, simples branco. Nada muito de extravagante, para não desconfiarem de mim. Afinal, a partir de hoje eu sou apenas uma camponesa. Talvez uma escrava fugitiva.
Fui em direção a vila. Muitas pessoas já estavam acordados, trabalhando.
Crianças corriam. Queria passas imperceptível, então abaixei perto de um chiqueiro, amarrei meu cabelo com uma certa dificuldade.
Meu Deus, se eu estou com dificuldade de amarrar esse cabelo. Estava cheio de nó, creio que seja por causa do vento.
Pego a adaga da minha bolsa. Poderia cortá-lo. Pelo menos um pouco.
Fecho os olhos, pegando um pedaço e cortando.
Não deu muita diferença, mas pelo menos tirou o nó das pontas.
Amarrei o mesmo com um pedaço de tecido. Precisava entrar na personagem de ser uma camponesa simples.
Passei um pouco de lama no meu vestido e no rosto. Ninguém por acaso deveria me conhecer. Meu pai me contava que a minha mãe conhecia todas as vilas de Wilver.
É impressionante,
Eu achava que ele me amava, é que de algum modo sempre esteve do meu lado. Mas pelos seus olhos, vejo que não me ama igual antes.
A Catarina disse que eu saberia qual casa era. Mas era todas iguais.
Andando mais um pouco, puxando a Estrela, logo avistei. Aquela pequena casa, comum igual a todas. Havia uma lua crescente pequena na porta, quase imperceptível.
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O Nosso céu
VampireLina, uma princesa rebelde (bruxa), que com o passar do tempo decide se rebelar, com uma vida que nunca identificou. Longe dos padrões impostos pelo reino, ela conhece o misterioso Thomas, e descobre que ele não é quem dizia ser, e que existe coisa...