O Nosso céu

.XI (Thomas)

Thomas

Entrei pela porta na casa da Sonni. Já estava sedento, é horrível depender dela desse jeito. Mas é como se todas as gotas de sangue de pessoas normais, não saciasse a minha vontade.

__Sonni, estou com muita sede. _Falei virando a caneca de cerveja que havia na mão. Cada golada me distraia um pouco da sede insaciável que havia dentro de mim.

__Você acha que meu sangue é de graça assim? _Sorriu pegando o copo da minha mão jogando no chão. _Você tem que fazer por merecer.

Ela me deixava louco, me manipulava com o seu sangue.

__Então porque você fez eu ficar completamente dependente do seu sangue? _Chutei a porta, quebrando um pedaço.

Beber seu sangue, fazia de mim mais forte, mais ágil, era como um vício, sinto que vou enlouquecer.

__Calma, querido. _Se aproximou de mim.

__Você não viu nada de relevante hoje para mim. _Falou caminhando até a mesa, pegando a adaga que ali estava.

Ela encostou na mesa, levantando seu vestido, fazendo um corte em direção da sua virilha.

Aquele cheiro, era como seu eu estivesse fugindo da maldição de ser um upir, e liberando as vantagens de ser um.

Talvez seja pelo sangue dela que eu não me descontrolei e cometi uma chacina. Ou eu poderia ser como a maioria, e viver na sombra, condenado pela eternidade.

Fui em direção a sua coxa, ela sempre queria isso, quando não me usava para prender alguém.

Ela me parou com o pé.

__Que você é um inútil, sabemos, como não viu a princesa no bar? _Me olhou sério.

__Então aquela garota é a princesa?

Quando eu vi ela sabia que ela era importante, bonita demais para pertencer a esse mundo.

__Lógico que é a princesa seu tolo, ela é a cara da Ana. E ela entrou na casa daquela Bruxa._Falou em tom de desgosto.

Eu não reparei que ela era tão extravagante a ponto de se parecer a rainha Ana, que foi a mulher mais bonita que já vi.

Ela tirou a sua perna do meu ombro me puxando para sua coxa.

Suguei aquele sangue que escorria em sua coxa, era como se eu quisesse sempre mais, e aos poucos eu já me sentia renovado.

Puxei as suas roupas intimas chupando a região intima dela, ela gemia se inclinando para trás.

Coloquei um dedo nela fazendo movimentos de vai e vem. Ela gemia inclinando sua cabeça para trás.

Ela me puxou para cima beijando a minha boca, mas eu odiava beijar sua boca. Em um segundo virei ela de costas colocando meu membro nela e fazendo forte.

__Vai meu amor, mais forte._Disse segurando a minha nádega.

Era até bom para mim vê que ela estava sentindo prazer. Mas sexo com ela nunca foi interessante, fazia mais para agradar.

                                  ...

__Preciso que encontre a princesa. _Falou me olhando. __Se quiser continuar beber do meu sangue.

__Você está me chantageando Sonni?

__A encontre e ache o colar e o livro, ela é muito mais poderosa do que você pensa. _Se virou levantando colocando o vestido.__Lembra da chacina que a mãe dela fez a sua espécie? Se prepara que dessa vez se acontecer você vai junto.

__Eu sou mais forte do que você pensa, querida._Dei uma piscada para ela.

Ela gargalhou alto. Me levantei até ela entrelaçando meus dedos sobre seu pescoço.

__Não caçoa de mim!_Apertei os dedos.__Você sabe que eu tenho a força para matá-la.

__E vai viver como sem meu sangue._Me empurrou para trás.__Não te dou dias para você tá morto. Agora anda, aproximasse do rei, e tenta achar o colar e o livro. E não vai se enfentiçar pela princesa bruxinha em, seu fracassado.

Sai batendo a porta em direção a floresta na estrada. Tinha pegadas recentes de cavalo indicando a direção. Que parou na cachoeira.

E lá estava ela, tão esbelta, se banhando na água.

Suas curvas era esculturais marcadas pelo tecido fino molhado grudado em seu corpo.

Será difícil não ser enfeitiçado por ela Sonni.

Segui ela para ver até onde ela iria. E ela foi para túmulo de sua mãe. Se ela quisesse fugir, teria que ter ido para longe. Os guardas logo achariam ela lá, repousando.

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O caminho inteiro de volta ela resmungava e chorava.

__Sua vida não deve ser tão ruim assim. _Falei tentando cessar as resmungação, a voz dela era irritante, e já estava me deixando aos nervos.

Havia amarrado seus pés, suas mãos e tampado sua boca. Para que a bruxa não falasse com a égua.

O caminho foi longo, mais avistei o castelo grande.

__Se eu tivesse nascido aqui, nunca ia querer fugir.

Entrei pelo portão da frente, e os guardas já ficaram alvoroçados com a chegada da princesa.

Desamarrei a mesma e tirei o tecido de sua boca.

Suas lágrimas já estavam eminentes escorrendo pelo seu rosto angelical.

__Eu odeio você com todas as minhas forças.

__Isso para mim é uma honra._Falei sorrindo.

Ela deu um grunhido de raiva e ficou socando meu peitoral enquanto os guardas foi comunicar o rei.

__Continue que para mim é massagem._Disse rindo.

Era engraçado vê ela brava.

__Isso é comportamento de uma princesa?_Falou a rainha se aproximando.

Me ajoelhei a sua presença.

__E que roupas é essas, Carolina?_Falou olhando a mesma de cima para baixo.

Logo o rei chegou.

__Minha filha, pensei que você estava morta, ou que foi sequestrada. Você não tem noção da preocupação que me deixou. Me fez até voltar de uma viagem importante._Disse abraçando a filha.

Não aguentava mais o choro da princesa.

__Dê um banho frio na princesa, e a tranque no quarto. Quem sabe que com um banho frio ela não acorde para realidade._Falou a rainha para uma das servas.

__Por favor jovem rapaz, entre e beba uma taça de vinho comigo. _Falou o rei me dando espaço.

Depois de ter explicado como havia encontrado a princesa. Já estávamos bêbados e conversando sobre vários assuntos, de mulheres a política. O rei estava encantado comigo porque trouxe a princesa de volta.

__Você é um jovem muito bom. Vejo potencial em você.

__Fico agradecido ouvindo isso de um rei tão sábio.

__Que o caso da princesa fique só entre nós, e você será recompensado. Pode ter ganhado na loteria por ter trazido a princesa em segurança.

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