Um Demônio no Paraíso - Jean Kirschtein

Toque

Me levantei rápido da cadeira de massagem pra sair de perto de Jean e ir atrás das minhas roupas, mas esqueci que meu corpo estava cheio de óleo de massagem com aroma de morango, inclusive os pés. Assim que desci, meu pé escorregou, e só não caí com tudo no chão porque Jean foi rápido e me segurou.

- Ester...

- Não vou deixar você fazer isso, Jean! Não uma segunda vez!

- Por que você não acredita em mim? O que mais eu tenho que fazer ou dizer pra você acreditar que você é a mulher que eu quero, que estou apaixonado por você?

Pela segunda vez, ele disse isso. Por Deus, eu quero acreditar. Quero tanto acreditar nisso, acreditar que meus sentimentos por ele são recíprocos, acreditar que por um milagre dos céus eu consegui toca-lo e fazer com que ele quisesse ficar comigo, ser meu...

- A única coisa que você faz é me comprar! Você me enche de flores e presentes caros, como se isso fosse apagar o que você fez, como se por causa desses presentes eu fosse esquecer o que você fez!

Ele me ergueu e me colocou sentada na cadeira, e ficou entre minhas pernas, e só ai que notei que eu ainda estava completamente nua. Peguei a pequena toalha que cobria meus seios e a segurei na frente deles de novo, mas Jean tomou-a da minha mão.

- Eu não tento te comprar, eu só quero te provar que não vou medir esforços pra te convencer de que eu estou realmente arrependido do que eu fiz com você, apesar de realmente não ter feito por maldade. Por favor, me dê a chance de te mostrar que você está errada em ter medo de eu te machucar de novo.

Talvez fosse porque estava apaixonada, mas eu poderia jurar que vi sinceridade em seus orbes castanhos que me fitavam em súplica. Ele colocou suas mãos no meu quadril e eu finalmente cedi, levando meus lábios até os dele. Ele deixou que eu ditasse o ritmo do nosso beijo, me dando total liberdade, e eu segurava seu rosto com minhas duas mãos, depois indo até seus fios, puxando-os de leve.

- Você sabe o que sinto, Jean. Eu sei que sabe. – disse, depois que nos desvencilhamos do beijo terno. – Então por favor, se você estiver apenas brincando comigo, eu peço por tudo o que você mais ama que pare com isso agora. Por favor... Eu não quero sofrer mais por você.

Ele rapidamente enxugou a lagrima que estava caindo no meu rosto, e respondeu:

- Eu nunca fui tão verdadeiro em toda minha vida. Eu só preciso que você me deixe te mostrar que eu estou sendo sincero. Mas agora, eu quero te dar prazer. Me deixa fazer isso, Ester...

Senti os dedos dele no meio das minhas pernas enquanto terminava de falar, e eu gemi involuntariamente. Ele riu diabolicamente.

- Deita na cadeira, gatinha. Deixa eu cuidar de você, agora.

Não diria mais não a ele naquela tarde. Deitei na cadeira novamente, agora sem nenhum tecido por cima do meu corpo. Ele pegou mais óleo e jogou em meu corpo, e agora, massageava meus seios com as duas mãos, e eu mordia o lábio na tentativa falha de me controlar. Massageou meu pescoço, meu abdômen, minha cintura e depois chegou no meu ventre, novamente levando seus dedos até minha intimidade, brincando com meu ponto sensível, causando pequenos espasmos.

- Você não imagina o quanto essa visão está me deixando louco... Você toda lisinha e brilhosa por conta do óleo, com esse aroma de morango, e essa boceta molhadinha pra mim...

- O q-que você vai fazer, Jean... – perguntei, com dificuldade.

- Só relaxe, meu amor.

"meu amor"... Essa frase saía tão gostosa da boca dele, era música para os meus ouvidos. Ele continuou com sua deliciosa tortura no meu íntimo e novamente, tirou a sua "surpresa" para mim. Apertou um botão que tinha nela e eu ouvi um som baixo, mas frenético. Engoli em seco, sabendo que era o som do vibrador. Devagar, ele colocou a ponta do vibrador no meu clitóris, e eu pulei. Ele circulou a ponta ali, arrancando gemidos de mim, mas ele não se demorou ali. Aproveitou que eu estava encharcada e não teve muita dificuldade de enfiar o vibrador dentro da minha vagina, empurrando-o contra um dos pontos sensíveis ali dentro.