Final: Erros de gravação

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"Toque meu corpo, deixe-me envolver minhas coxas
Ao redor da sua cintura, apenas um gostinho
Toque meu corpo, sei que você gosta das minhas curvas
Venha e me dê o que eu mereço"

Mariah Carey – Touch my body



- Amor, eu tenho vergonha, você sabe!

- Vai, Ester... você sabe que não precisa ter vergonha de mim, somos namorados e eu vi você pelada de todas as formas possíveis! Que diferença faz se é ao vivo ou pela tela de um celular?

- Pra mim parece estranho assim... queria que fosse você aqui ao invés dos meus dedos...

- Semana que vem você vai estar aqui, mas até lá, quero matar um pouquinho da saudade que tô do seu corpo. faz isso pra mim, amor...

Quando ele me pedia manhoso assim, eu não podia negar, simplesmente não conseguia.

Coloquei meu notebook em cima da mesinha de centro da minha sala, e ele ficava na altura perfeita pra que o acastanhado conseguisse ver meu corpo inteiro enquanto eu estava sentada no meu sofá. Coloquei os pés em cima do sofá, ficando de pernas abertas de frente pra câmera.

Estava vestida com uma camisa social branca de Jean, que havia "roubado" dele antes de voltar para Liberio, e uma calcinha verde.

- Você fica linda vestida com minha camisa, sabia? e você está me provocando com essa calcinha verde...

- Sabia que você ia gostar quando visse... – disse, colocando meus dedos no primeiro botão da camisa. – Aqui está tão quente, amor...

- Tira essa camisa, babe. Você vai se sentir melhor...

Desabotoei a camisa devagar, enquanto o via observar em expectativa do outro lado da tela. Estava com muita vergonha, era muito estranho pra mim fazer aquele tipo de coisa, e na verdade nunca tinha feito. Estávamos há quase um mês sem nos vermos pessoalmente, e ele já tinha pedido várias vezes. Me sentia meio mal de não fazer, então mais uma vez, eu "me permiti".

Terminei de desabotoar a camisa e a abri, deixando meus seios expostos. Ele mordeu o lábio, e pude ver sua mão direita saindo do enquadramento da câmera, indo para baixo.

- Amor, você é tão linda... tô ficando louco aqui sem você, tô queimando de vontade de foder você enquanto você grita meu nome...

- Eu vou logo, meu amor, você sabe..., mas eu também tô com tanta saudade de cavalgar em você gostoso e gemer no seu ouvido... – disse, apertando meus seios.

Ele fechou os olhos por um momento, absorvendo cada palavra que eu dizia. Mas não se demorou muito, ele não queria perder um só segundo do que eu fazia.

- Quero ouvir você gemer, pequena... tira essa calcinha, deixa eu ver você inteira...

Sorri maliciosamente pra ele e desci minha mão direita devagar pelo abdômen, até adentrar na minha calcinha.

- hmm... você nem imagina o quanto eu tô molhada aqui...

Jean olhava atento para mim enquanto eu me masturbava devagar, ainda sem deixa-lo ver tudo por conta da calcinha que ainda cobria minha intimidade. Ele choramingou implorando pra que eu o deixasse ver, e só depois disso que eu afastei a calcinha pro lado.

- Puta merda amor, que delícia... assim você vai me fazer gozar rápido de tão gostosa que é essa visão... quero ver você gozar...

- Me deixa ver seu pau, também tô com saudades dele... e eu sei que você tá mexendo nele, tô vendo seus braços mexerem, você não me engana.

Um Demônio no Paraíso - Jean KirschteinOnde histórias criam vida. Descubra agora