Pedido inesperado

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Saí da sala de massagem com vergonha, achando que quem estava fora tivesse ouvido os meus gemidos para Jean. Nós saímos de mãos dadas com certa pressa do SPA, e assim que chegamos no caminho para os bangalôs, começamos a correr. Eu estava feliz, e Jean parecia estar, também, ria largo, e leve.

- Você não deveria estar aqui, Jean Kirschtein!

- Como assim?

- Por que aqui é um paraíso, demônios como você não podem estar no paraíso!

Ele gargalhou.

- Você também não deveria estar no paraíso, pecadora. – falou, assim que chegamos na porta do meu bangalô. Me agarrou forte pela cintura, e beijou meus lábios com voracidade, e eu já estava pronta pro segundo round dele.

Me carregou até a cadeira de sol no deck do quarto, e me beijava com paixão, me fazendo gemer manhosa. Suas mãos grandes percorriam pelo meu corpo, como se eu fosse dele desde sempre, como se conhecesse cada pedaço dele.

- Você quer mais do que estávamos fazendo no SPA, Ester?

- Não, Jean, agora é minha vez. – Respondi, sorrindo.

Ele saiu de cima de mim e invertemos as posições. Tirei a camiseta dele e sua calça, finalmente o deixando completamente nu pra mim.

- Sabia que eu sonhei com você desse jeito? – Disse, enquanto o masturbava.

- Teve um sonho erótico comigo? Quando?

- Depois da noite que nos conhecemos. Só que, no sonho, eu estava na sua posição, e na hora que você ia me penetrar, a Annie me acordou. Isso foi bem triste.

- Você é uma safada, então. Depois fala que eu sou o demônio... – Disse, e já estava ofegante com o que eu estava fazendo com ele, e olhava com ânsia, querendo mais. Eu então comecei a chupá-lo com vontade, arrancando gemidos altos dele.

Ele agarrou meu cabelo e forçou seu membro ainda mais fundo na minha boca, tentei gemer em protesto, mas a verdade é que eu gostava quando ele era mais bruto comigo. Continuei chupando-o por um tempo, e depois tirei a parte de baixo da minha roupa, e logo subi em seu colo, guiando seu membro dentro de mim. Gemi arrastado quando senti seu pau quente e duro me invadindo, e ele me segurou pela cintura, e me puxou forte contra si, me fazendo gritar.

- Quero que você sente com tudo no meu pau. Não tenha piedade de mim, e eu estou com saudades da sua boceta. – disse, e logo tirou a parte de cima da minha roupa, finalmente me deixando completamente nua.

Sorri para ele, e levei meu tronco para ele, para ficar com os meus lábios perto dos dele, e o beijar. Enquanto isso, comecei a me movimentar em cima dele, e ele passava sua mão por todo o meu corpo, aproveitando que estava escorregadio por conta do óleo de massagem. Subia e descia, o apertava com minha intimidade e rebolava, e o observava cerrar os olhos e gemer rouco, me apertando cada vez mais, expressando o tesão que sentia.

Depois de algum tempo, ele se levantou da cadeira e me carregou até minha cama, me colocando de quatro em cima dela, e me penetrando novamente sem piedade, me fazendo gritar.

- Você gosta quando eu faço isso, Ester?

Apenas assenti com a cabeça, afundando meu rosto no colchão, para abafar os meus gemidos. Senti-lo daquela maneira era tão gostoso, me deixava louca de tesão por ele, e ele me agarrava forte pela cintura, alternando isso com tapas em minhas nádegas, e passeando com sua mão pelas minhas costas, puxando meu cabelo para que eu me apoiasse nos meus braços. Me segurou pelo pescoço, estocando ainda mais forte.

- Eu quero fazer uma coisa com você, meu amor.

Derreti.

- Você falando desse jeito comigo, eu deixo você fazer tudo...

Ele riu, e logo senti sua mão soltar meu pescoço e deslizar com calma pelas minhas costas, e depois, senti dois de seus dedos circulando meu traseiro.

- Me deixa até fazer isso?

Olhei rápido pra ele de canto, com os lábios abertos. Instantaneamente fiquei tensa, mas logo isso passou. sabia o que ele queria, mas eu já estava tão relaxada, já havia sentido tanto prazer desde a tarde, que não negaria. E nem queria negar, também queria ser completamente dele.

- S-sim, mas com cuidado.

Ele continuou, e logo senti um dedo entrando, e eu gemi, enquanto ele ainda se enfiava dentro da minha vagina. Ele ficou um tempo com um dedo no meu traseiro, depois, mais um dedo. Senti um desconforto ainda maior, e ele fez com cuidado, me alargando até que depois entrasse ainda mais um dedo, me fazendo gritar.

- Vai logo, Jean...

- Está apressada... quer tanto meu pau aqui dentro?

- Quero, quero...

Ele então atendeu minhas súplicas. Saiu de dentro de mim e logo guiou seu membro na outra entrada disponível, entrando devagar. não parou de empurrar até que entrasse totalmente dentro de mim, e eu novamente coloquei meu rosto no travesseiro, com minha mão o segurando na cintura.

- Espera, não se mexe agora!

Ele assentiu, e tratou de me acariciar, beijar minhas costas, e dizer palavras carinhosas pra mim, até que eu liberasse para que ele fizesse o que queria. Ele começou devagar, e eu gemia manhosa, estava tão gostoso quanto eu poderia imaginar. Depois ele deitou, e me colocou em seu colo, para que eu mesma ditasse o ritmo e a profundidade dele no ato, mas eu já estava descontrolada de excitação, então apenas sentei nele com vontade, arrancando os gemidos que eu tanto amava ouvir dele. Depois de vários momentos ele finalmente gozou, me agarrando forte e beijando minha orelha, enquanto ofegava, seu hálito quente me causando arrepios pela espinha. Ficamos um tempo abraçados, fomos tomar banho, e depois, caímos no sono.

[...]

Acordei pela manhã e não o vi. Entendia que ainda era sexta-feira, ele tinha que trabalhar. Levantei, estava bem cansada pelo que havia feito com ele no dia anterior. Fui ao banheiro, escovei os dentes e assim que terminei de vestir uma roupa, a campainha toca. Assim que abro a porta, vejo mais um enorme arranjo, com flores amarelas.

- Entrega para a senhorita Brown.

O reconheci pela voz. Sorri.

- Obrigada, senhor Kirschtein. – Respondi, e peguei o arranjo, colocando-o em cima da mesa. Como era de costume naquela semana em que sempre recebia seus arranjos de flores, procurei o costumeiro bilhete que ele sempre deixava, mas não encontrei nenhum.

- Você esqueceu do-

Virei para ele enquanto falava, mas perdi a voz instantaneamente quando o vi com um joelho no chão, com um anel dentro de uma bela caixinha preta em sua mão.

- Você me mudou, e eu não quero mais ficar sem você ao meu lado. Ester, você aceita ser minha namorada?

Arregalei os olhos para ele, e logo depois, suspirei, fechando os olhos.

- Jean... Eu não posso aceitar.

Um Demônio no Paraíso - Jean KirschteinOnde histórias criam vida. Descubra agora