Cheryl POV
Não me julguem, ou me julguem mesmo, não tem problema, eu mereço.
Queria muito conseguir explicar para qualquer um e até mesmo para mim mesma o que aconteceu à algumas horas atrás mas eu não entendi absolutamente nada, em um segundo eu estava quase arrancando a minha roupa e deixando ela me fazer chegar ao ápice, e no outro momento eu estava simplesmente empurrando ela na cova dos leões e soldando a porta para que ela morra lá. E sim, eu sei que desejei a morte dela e talvez tudo isso esteja parecendo uma grande armação minha para que ela mofe na cadeia e morra naquele buraco, e quer saber? Tomara que o meu subconsciente realmente tenha feito tudo isso.
Toni é uma bandida, ladra, perigosa, gangster, e eu em hipótese em alguma poderia ficar com ela, jamais. Imagina o que falariam de mim caso descobrisse que eu deixei ela encostar sua boca na minha, minha cabeça doi apenas de pensar. Minha carreira é prioridade e sempre será, se para ela se permanecer firme eu precisar fazer coisas julgadas por muito como "mau caratismo", eu farei e não tenho vergonha de admitir.
● ● ●
–Então depois de tudo que rolou você ainda faz o que fez? - Keven pergunta enquanto está deitado no meu sofá.
–Hmrum. - Mumurro da escada aonde eu me encontro largada com uma garrafa de vinho rosé.
–Desde quando você é uma vadia maldita? - Apenas olho para Evelyn que está no sofá e dou de ombros. –Você nunca fez nada parecido, por que isso agora?
–Sei lá gente, não sei mesmo, não tenho ideia. - Dou mais gole grande no vinho. –Acho que fiz isso pra tentar descontar um pouco da raiva que eu estava dela.
–Raiva dela? - Keven senta no sofá para me encarar. –Vocês quase se comeram lá e vem me dizer que estava com raiva? Para Marjorie.
–Eu quase fiz uma besteira por conta dela, quando percebi eu senti raiva e quis me vingar ou coisa do tipo. - Me levanto da escada e me escorando nas paredes eu chego no sofá e me jogo nele. –Acho que foi algo por aí.
–Isso é a coisa mais imbecil que eu já ouvi. - Evelyn me mostra o dedo. –Mas você pode se redimir indo lá e chupando ela.
–Claro Evelyn, eu vou lá na solitária transar com ela para que todos da polícia vejam e eu seja chutada para fora da corporação e meus pais me infernizarem dizendo "eu avisei que isso não era para você". - Imito eles e reviro os olhos, amigos assim é tudo...tudo que alguém precisa manter longe.
–Que burrice fazer isso lá na cadeia. - Kevin diz e leva um tapa da ruiva.
–Obrigada por ser sensato, Kevin. - Agradeço a ele.
–O mais adequado é ela fazer isso aqui no aparentemento dela. - Os dois se entreolham e sorriem largo, posso até ver os seus olhos brilharem com essa bosta de ideia.
–Vão se fuder vocês, eu tô aqui desabafando enquanto bebo minhas garrafas mais caras de vinho e em vez de vocês me ajudarem ficam dando ideias idiotas. - Me levanto do sofá e vou para cozinha beber um copo de água para tentar voltar a ficar sóbria.
–E você quer ouvir o quê de nós? - Evelyn e Kevin aparecem. –Que você realmente foi uma filha da puta ao ponto de prejudicar uma pessoa só porque se sentiu intimidade demais por ela? - Ele pega o copo da minha mão. –Marjorie, você é uma cuzona que ferrou a detenta gostosa só porque não soube lidar com o fato dela ter mexido com você. Agora podemos voltar a falar da ideia de você trazer ela aqui?
–Vocês estão se escutando? Eu acho que não, porque não é possível que dois tenentes estão realmente dizendo para um capitão trazer uma presidiária para sua própria casa e transar com ela, isso é tão absurdo que só de pensar ou falar em voz alta me enjoa. - Pego uma garrafa de cerveja pela metade e viro ela de uma vez. –Só ficando extremamente bêbada para aguentar vocês.
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Um amor sem lei- Choni
FanfictionChicago, uma linda cidade que cada vez mais vem sendo dominada por gangues, em especial os Serpentes, um gangue da pesada com especialização em furtos de grandes cargas, sua líder Antoinette Topaz, ou como é conhecida por todos, Toni Topaz, cuida pa...