Capitulo Oito - Eu e ela sozinhas...?

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Cheryl POV

Não me julguem, ou me julguem mesmo, não tem problema, eu mereço.

Queria muito conseguir explicar para qualquer um e até mesmo para mim mesma o que aconteceu à algumas horas atrás mas eu não entendi absolutamente nada, em um segundo eu estava quase arrancando a minha roupa e deixando ela me fazer chegar ao ápice, e no outro momento eu estava simplesmente empurrando ela na cova dos leões e soldando a porta para que ela morra lá. E sim, eu sei que desejei a morte dela e talvez tudo isso esteja parecendo uma grande armação minha para que ela mofe na cadeia e morra naquele buraco, e quer saber? Tomara que o meu subconsciente realmente tenha feito tudo isso.

Toni é uma bandida, ladra, perigosa, gangster, e eu em hipótese em alguma poderia ficar com ela, jamais. Imagina o que falariam de mim caso descobrisse que eu deixei ela encostar sua boca na minha, minha cabeça doi apenas de pensar. Minha carreira é prioridade e sempre será, se para ela se permanecer firme eu precisar fazer coisas julgadas por muito como "mau caratismo", eu farei e não tenho vergonha de admitir.

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–Então depois de tudo que rolou você ainda faz o que fez? - Keven pergunta enquanto está deitado no meu sofá.

–Hmrum. - Mumurro da escada aonde eu me encontro largada com uma garrafa de vinho rosé.

–Desde quando você é uma vadia maldita? - Apenas olho para Evelyn que está no sofá e dou de ombros. –Você nunca fez nada parecido, por que isso agora?

–Sei lá gente, não sei mesmo, não tenho ideia. - Dou mais gole grande no vinho. –Acho que fiz isso pra tentar descontar um pouco da raiva que eu estava dela.

–Raiva dela? - Keven senta no sofá para me encarar. –Vocês quase se comeram lá e vem me dizer que estava com raiva? Para Marjorie.

–Eu quase fiz uma besteira por conta dela, quando percebi eu senti raiva e quis me vingar ou coisa do tipo. - Me levanto da escada e me escorando nas paredes eu chego no sofá e me jogo nele. –Acho que foi algo por aí.

–Isso é a coisa mais imbecil que eu já ouvi. - Evelyn me mostra o dedo. –Mas você pode se redimir indo lá e chupando ela.

–Claro Evelyn, eu vou lá na solitária transar com ela para que todos da polícia vejam e eu seja chutada para fora da corporação e meus pais me infernizarem dizendo "eu avisei que isso não era para você". - Imito eles e reviro os olhos, amigos assim é tudo...tudo que alguém precisa manter longe.

–Que burrice fazer isso lá na cadeia. - Kevin diz e leva um tapa da ruiva.

–Obrigada por ser sensato, Kevin. - Agradeço a ele.

–O mais adequado é ela fazer isso aqui no aparentemento dela. - Os dois se entreolham e sorriem largo, posso até ver os seus olhos brilharem com essa bosta de ideia.

–Vão se fuder vocês, eu tô aqui desabafando enquanto bebo minhas garrafas mais caras de vinho e em vez de vocês me ajudarem ficam dando ideias idiotas. - Me levanto do sofá e vou para cozinha beber um copo de água para tentar voltar a ficar sóbria.

–E você quer ouvir o quê de nós? - Evelyn e Kevin aparecem. –Que você realmente foi uma filha da puta ao ponto de prejudicar uma pessoa só porque se sentiu intimidade demais por ela? - Ele pega o copo da minha mão. –Marjorie, você é uma cuzona que ferrou a detenta gostosa só porque não soube lidar com o fato dela ter mexido com você. Agora podemos voltar a falar da ideia de você trazer ela aqui?

–Vocês estão se escutando? Eu acho que não, porque não é possível que dois tenentes estão realmente dizendo para um capitão trazer uma presidiária para sua própria casa e transar com ela, isso é tão absurdo que só de pensar ou falar em voz alta me enjoa. - Pego uma garrafa de cerveja pela metade e viro ela de uma vez. –Só ficando extremamente bêbada para aguentar vocês.

Um amor sem lei- Choni Onde histórias criam vida. Descubra agora