Tentação (8)

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Finalmente achamos um lugar que poderíamos desembarcar. Era uma ilha totalmente seca e pelo que parecia sem nem u mínimo sinal de vida. Estavamos dentro dos boates para explorar a ilha, pois, precisávamos de suprimentos para a viagem.

- Os fidalgos não pararam aqui alteza, não tem o menor sinal de vida - disse o Rip

-Tem razão, assim que formos a praia, leve seus homens em busca de água e comida. Nós 4 vamos buscar pistas. 

-Não quer dizer nós 5? - interrompeu Eustáquio

Todos que estavam no mesmo boate que o garoto pararam de remar e se viraram para ele, estavamos todos surpresos com o que ele havia dito. 

- Por favor não me deixe sozinho com aquele rato de novo - implorou.

- Eu ouvi rapazinho.

-Orelhudo - murmurou.

-Ainda estou te ouvindo.

Caspian e Edmundo simplesmente riram

 enquanto Eustáquio reclamava o quão ruim é ficar recebendo ordens de um rato que não tem nem metade de seu tamanho. Quando chegamos a borda Caspian ajudou Lúcia e eu descermos do boate enquanto os outros descarregaram as coisas. 

 Depois de andarmos um pouco o rei mais velho avista uma corda presa em uma pedra e chamou a todos para ve-lá

-Veja! Não somos os primeiros aqui.

-Os fidalgos?

- Pode ser...- Ele pegou uma pedra e tacou no buraco, provavelmente para ver a profundidade. - O que será que tem lá embaixo?

-Vamos descobrir! - Edmundo dito isso pegou a corda e começou a descer, na verdade isso foi um ato meio burro porque ele nem chegou a verificar se a corda estava firme o suficiente. Mas deu tudo certo, depois dele foi a vez de Lu seguido por mim e por último Caspian.

Dentro daquela lugar, no centro, havia uma lagoa, sendo sincera aqui era aterrorizante.

-O que é aquilo lá embaixo- perguntou Caspian à Edmundo que estava tentando indetificar o que era.

-Eu não sei... Parece uma estátua de ouro- Edmundo respondeu, e realmente aquilo era uma estátua.

O mesmo pegou um galho seco e o usou para tocar o objeto que estava na lagoa, o galho quando tocou na água virou ouro puro.

-EDMUNDO SOLTA ISSO!- Gritei, mas não foi preciso porque o galho já estava tão pesado que caiu na água. Aproximamos para conseguir vermos a estátua melhor.

-Deve ter caído lá dentro - presumiu Caspian.

- Pobre o homem - lamentou Lúcia.

-Está mais para pobre lorde - reparou o mais novo dos garotos. 

-O brasão de lorde Restimar.

-E sua espada - apontei para o objeto que está lá

-Precisamos dela, Edmundo?

Edmundo entendeu o recado, pegou sua espada, que era do Lord Bern, e à- usou para pegar a outra, enquanto Caspian segurava seu braço para não deixou-lo cair.

-As espadas não viraram ouro...

-É porque elas são mágicas Lu.- respondi a dúvida da menina.

Depois de um breve esforço conseguimos tirar a espada. - Ele nem deve ter se dado conta do que aconteceu- Lúcia disse.

-Pode ser, ou quem sabe ele foi tentar alguma coisa. - 

-Como por exemplo?- Caspian inquiriu.

O mais novo pegou uma concha que havia perto,colocou-à sobre a água e depois a jogou-à no chão o mais rápido o possível para não acabar como o Lord. A concha em si, já estava diferente, e o olhar de Edmundo também, ele estava admirando aquela pedaço de ouro como se fosse a coisa mais preciosa do mundo.

On My Own - As Crônicas De NárniaOnde histórias criam vida. Descubra agora