Capitulo 30

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-CHASE HUDSON     

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-CHASE HUDSON
    

Não consigo dizer o que eu fiz exatamente para Charli ter uma reação tão negativa. Sei que falei que não me importava com ela, mas é claro que eu me importo, eu a conheço desde que éramos crianças.

Talvez ela esteja certa, talvez tudo que aconteceu foi errado. Amigos de infância não fazem aquilo, eles não mudam de repente e começam a se beijar. Mas eu com certeza não posso negar que aquilo que fazíamos era bom, na verdade era muito bom, era diferente, diferente em um ótimo sentido.

E agora aqui estou eu, me lamentando pelo o que fiz.  Não estou triste por não poder beija-la ou toca-la como antes, estou triste por tê-la magoado.

Nunca tinha magoado uma garota assim, nunca tinha feito uma garota chorar por algo que eu disse, me sinto horrível por ter feito aquilo.

Decido ir embora da escola, se eu não for embora agora, eu juro que dou um soco na primeira pessoa que falar comigo hoje.

Chego em casa e tomo o banho mais demorado da minha vida. Deixo a água quente do chuveiro derramar por minha pele como se estivesse me consolando e me dizendo que nada disso foi a minha culpa, até porque, Charli havia acabado de terminar seu relacionamento, estava muito frágil.

  Talvez eu não devesse tê-la questionado tão cedo sobre o assunto. Desde o dia que eu comecei a perceber que ela e o Mark não estavam andando juntos como antes, achei que era por minha culpa, achei que ela tinha contado alguma coisa a ele, e achei que ela esperava um futuro entre nós dois, o que eu sei que é impossível.

Não queria que ela criasse expectativas entre nós dois, então eu precisava ter certeza de que ela não estava criando.

E agora eu tenho certeza de que não está.

As horas passam e o dia começa a virar noite. Olho pela janela e percebo que Charli ainda não chegou em casa, ela já deveria ter chegado a essa hora.

Fico no escuro do meu quarto pensando em milhões de coisas, milhões de palavras, até que eu me lembro de que não fizemos o trabalho de literatura. Aquilo por algum motivo me vem à mente, então eu corro para pegar um papel e começo a escrever apenas algumas dessas milhões de palavras que correm pelos meus  pensamentos.

Apenas a luz da lua ilumina o pedaço de papel que estou na mão. Mas eu paro de escrever quando vejo um carro chegando na casa de Charli.É ela, ela está em casa.

Vou até a janela e a observo entrando em casa. Sua expressão não está tão triste como antes, ela está neutra, não está nem feliz demais, nem triste demais. Ela apenas está lá.

𝗗𝗶𝗴𝗮 𝗠𝗲𝘂 𝗡𝗼𝗺𝗲 ᴄʜᴀᴄʜᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora