Capítulo 57

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-CHASE HUDSON

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-CHASE HUDSON


Ela saiu do carro antes que eu pudesse ao menos olhar para ela direito. Não tive tempo nem de responder ou de conversar sobre o assunto de forma apropriada. Eu realmente queria falar com ela sobre aquilo, mas toda vez que eu tentava falar algo, ela me cortava ou me ignorava, e agora estou me sentindo culpado por fazê-la se sentir obrigada a dizer o que escondia de mim, mas eu não sabia que era algo tão gigante.

Eu realmente achei que seria apenas um detalhe ou um pensamento que passou pela sua cabeça um dia, mas não que seria algo tão íntimo e importante.

Como sei que ela não quer falar comigo, decido ir para a minha aula e espero para conversar com  ela depois, quando ela estiver mais calma. Eu realmente precisava que o tempo passasse o mais rápido possível, porque não podia esperar para consertar o que ela achou que estava quebrado, ou pelo menos para achar um meio termo e não fazer uma bagunça total no que estava acontecendo, mas é claro que o mundo se certificou que o tempo passasse da maneira mais lenta possível.

Fiquei a aula inteira tentando assimilar o que ela havia acabado de me contar, mas não acho que isso ainda esteja claro na minha mente. Não sei o que aconteceu ou o que isso realmente significa, nem sei se algo está quebrado ou bagunçado só sei que eu estou sentindo a urgência de agora, esclarecer essa história toda.

Mas não acho que a ficha já tenha caído.  Quer dizer, eu sei que ela gosta de mim de uma maneira romântica e que espera que algo aconteça entre a gente, e para ser sincero eu nem sei se esperava que isso acontecesse com o tempo, porque a  Charli sempre agiu de uma forma tão diferente e única comigo que eu não tenho ideia de como desvendar seus olhares ou sentimentos. É literalmente impossível.

É como se eu não conseguisse desvenda-la como outras pessoas conseguiriam, como se eu não conseguisse vê-la tão claramente como gostaria. Não sei se o fato de eu conhecer ela por tanto tempo afeta o jeito que ela aparece para mim na minha cabeça, mas eu já deveria ter a desvendado, mas me sinto cego quando estou com ela, e de alguma forma também consigo ver tudo.

Quando o sinal toca, ando pelo corredor com as mãos firmes rentes ao resto do meu corpo, a caminho do refeitório. E pela primeira vez percebo que algumas meninas estão dando risadinhas tímidas pra cima de mim, mas em contrapartida, outras me olham como se fossem me matar. Talvez algumas não tenham gostado do soco que eu dei no Mark e outras talvez tenham me apoiado, mas o que é triste é que nenhuma delas está pensando na Charli, que é quem elas realmente deveriam se importar.

Meus passos são interrompidos por um forte empurrão em meus ombros que me fazem cambalear até bater fortemente com o corpo contra os armários.

Ajeito minha blusa e olho para cima para saber quem foi que quase me fez cair, por mais que eu já saiba a resposta.

Mark me encara com o olho roxo que eu deixei em seu rosto e com seus lábios pressionados um contra o outro, mostrando que ele está claramente furioso comigo. Se ele acha que vou brigar com ele novamente, ele está muito enganado. Só briguei com ele na festa porque queria proteger a Charli.

𝗗𝗶𝗴𝗮 𝗠𝗲𝘂 𝗡𝗼𝗺𝗲 ᴄʜᴀᴄʜᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora