O PODEROSO URREA

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NOAH POV 

Mas de três horas de reunião e ainda não tínhamos chegado a um consenso. Embora eu desse a última palavra, e o que eu dissesse deveria ser cumprido, hoje não estava funcionando. 

Simplesmente porque minha mente estava longe. Não tinha um pensamento específico.

Era tudo muito confuso e misturado.Mas em todos os pensamentos S/n estava neles. Principalmente depois da notícia que Josh me deu mais cedo.

Há tempos vasculhávamos o ocorrido há seis anos buscando o culpado.

Embora eu tivesse quase certeza, não podia afirmar. Mas agora felizmente eu já sabia a verdade. E isso complicaria demais a minha vida.

Simplesmente porque eu não conseguia deixar de ser um homem rancoroso e vingativo. Era meu pior defeito, eu acho.

- E então, Noah? O que acha?

- Acho que já podem ir. Não estou com cabeça para pensar nisso.

- Mas Noah...

- Krystian...agora não. Aliás, nossa cabeça funciona quase da mesma maneira. Repense algumas coisas e depois me diga.

Eu vi Josh fuzilar Krystian com os olhos. Dei de ombros. Krystian era o único que trabalhava e agia da forma que eu gostava.

- Podem ir. Já são quase duas da manhã e daqui a pouco teremos que nos encontrar lá no galpão.

- Certo chefe... Boa noite então.

- Boa noite.

Os homens se levantaram, mas Josh permaneceu quieto.

- Posso falar com você rapidamente?

- Diga.

- Com a relação aquele assunto...sobre a jully.

-O que é que tem.

- Você não está ficando com a S/n...por vingança não né?

- Deixa de ser idiota, Josh. Eu ainda nem tinha certeza disso quando a quis pra mim.

- Claro que tinha. Você sempre tem certeza de tudo.

- Pode até ser. Mas desse jeito você ofende a S/n. Acha que ela não tem qualificação suficiente para ser minha mulher? Que serviria apenas como vingança?

- Não... é que...

-Além do mais, Josh. Eu já me vinguei.Matei o pai dela.

- Entendo..bom...desculpe-me se fui intrometido.

- Tudo bem, Josh. No fundo eu sei que se preocupa comigo. E sei que às vezes sou bruto e rude com você. Mas...eu não quero continuar nessa vida eternamente. Alguém terá que assumir um dia.

- Seu filho...

- Se eu tiver um...ou então você assume.

Vi o brilho de surpresa em seus olhos. Eu jamais dirigi uma palavra reconfortante ou que parecesse mais carinhosa. Essa realmente foi a primeira vez e era o máximo que eu permitia.