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S/N POV 

Eu precisava urgentemente de um dicionário. A minha lista de palavrões e ofensas para xingar aquele ordinário tinha se esvído. Carrasco, arrogante,metido a besta...e gostoso. Filho da puta.

Que ódio desse homem. Como se atreveu a tocar em mim? A me bater?Como se atreveu a tocar em meu seio?Pior...como se atreveu a...a...MERDA.

Como se atreveu a me fazer desejá-lo?Eu fiquei louca ou o que? Quem em sā consciência desejaria um homem como aquele? Bom...dependeria, é claro, sob qual ponto de vista. Não...eu a odiava. 

Nada de dependeria disso ou daquilo.E a mulherzinha capacho dele ainda veio me ajudar. Argh..se ela ao menos sonhasse que seu maridinho andou roçando sua perna em meu sexo.

Caralho...era deprimente dizer isso,mas eu quase gozei. Maldito...e agora queria conversar civilizadamente. Cara de pau. Eu ia vingar daquela surra,ah...se ia. Ele não perdia por esperar.

Felizmente hoje eu não sentia dor.Aquele monte de coisa que a tal Liana passou em mim realmente melhorou e muito  a ardência. 

Levantei e ergui a camisola.Só um pouco vermelha.Amanhā já teria desaparecido.

Olhei ao redor...o vagabundo até que tinha bom gosto.

Levei um susto quando a porta se abriu.

- Ah...desculpe-me. Pensei que estivesse dormindo ainda.

- Fique a vontade.

- Sou heyoon. Vim trazer-lhe uma roupa para vestir. O senhor Urrea garante que esse é seu número.

- De quem são esas roupas?

- São suas, senhorita. O senhor Urrea comprou para a senhora.

Joguei-as de volta na cama.

- Não quero.

- Pare de fazer birra feito um bebezinho e vista-se. Te espero no escritório.

A voz veio de trás de mim. Virei-me e antes que pudesse retrucar ele já tinha saído.

- Puto.

Heyoon segurou um riso e pediu licença, se retirado. Eu ia mostrar pra ele. Tomei um banho e vesti a mesma camisola, que Liana tinha me dado. E assim fui até seu escritório. Não bati.Fui entrando. Ele estava de cabeça baixa, olhando alguns papéis e ergueu seus olhos pra mim.

Prendeu a respiração e a soltou pesadamente. Olhou meu corpo de cima a baixo e se levantou.

-Que palhaçada é essa?

- Não vou aceitar nada que venha de você.

Ele de um soco na mesa e eu pulei de susto.

-Quando é que vai aprender, hã?

Veio até mim, segurando meu braço.

- Vou ficar assim. Estou perfeitamente bem assim.

Me puxou com força e meu corpo bateu com força no seu peito de aço,seu braço me apertando as costas. A outra mão segurou meus cabelos com força, puxando-os para trás, até que eu o olhasse. A boca estava muito próximada minha, os olhos verdes, brilhavam de raiva.

O PODEROSO URREAOnde histórias criam vida. Descubra agora