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S/N POV 

Minhas pernas estavam tão bambas que eu mal conseguia me segurar de pé. A raiva que eu sentia era tão grande que eu tinha vontade de avançar em Noah e arrebentar a cara dele.Sem contar a vagabunda de cabelo lambido, atrevida. Vir dar em cima do meu homem na maior cara dura. Noah encarou-a.

- Sente-se.

Ele também se sentou e pegou seu Black Berry digitando rapidamente.

Depois encarou Sina novamente.

- Tem ideia do valor da dívida do seu filho?

Estranhamente ele estendeu a mão na minha direção como se me chamasse.Eu não sabia o que fazer, por isso continuei de pé, parada a uma pequena distância. Noah olhou para mim,o cenho franzido, provavelmente se perguntando por que eu não me aproximei.

- Aqui, S/n.

Com o coração quase saindo pela boca eu estendi a mão e segurei a dele, que me puxou até ele. Meus braços envolveram o pescoço dele,mas continuei de pé ao seu lado. Seus braços envolveram minha cintura. Que merda.

Eu não estava entendendo mais nada.Noah estava a fim de brincar comigo,era isso? A minutos estava analisando o corpo da lombriga de cabelo lambido na minha frente. Agora estava abraçado a minha cintura? Era piada,só podia ser.

- Não faço ideia, Senhor Urrea.Ele se recusava a falar e quando seus homens estiveram em minha casa, eu fiquei tão nervosa que nem prestei atenção ao que eles diziam.

- Entendo. E onde está seu filho agora?

- Desapareceu. Fez as malas e sumiu.Faz mais de um mês que não o vejo.

-Vamos esperar a Josh chegar com as informações. E então verei o que faço com você.

A vagabunda deu um sorriso de orelha a orelhae cruzou bem as pernas deixando quase o útero a mostra.Ah...mas eu ia pegar essa vadia.

Minha respiração se acelerou um pouco, o que não deve ter passado despercebido a Noah que aumentou o aperto em minha cintura. Mas se o negócio era provocar...então vamos lá.

- Aceita alguma, querida? Uma água,um café..suco?

Eu perguntei com um sorriso falso no rosto. Seu olhar demonstrou espanto,mais rapidamente ele disfarçou.

- Um suco seria ótimo.

Fiz menção de me afastar, mas Noah me segurou.

- Peça para Denise. Esse não é seu papel,S/n.

Eu sorri. Era exatamente isso que eu esperava que ele fizesse, embora a essa altura do jogo, eu não tivesse mais certeza de nada. Enterrei meus dedos nos cabelos de Noah, o que fez com que ele me olhasse.

- E você, Noah?

Seus olhos brilharam intensamente, me fitando. Olhei a boca carnuda e sexy e tive vontade de mordê-lo.

- Nada pra mim, obrigado.

Peguei o telefone que dava acesso à cozinha e pedi a Denise que levasse o suco da vadia. Josh chegou assim que desliguei o telefone.

O PODEROSO URREAOnde histórias criam vida. Descubra agora