Jungkook:
Acordo me sentindo mais do que bem. Parecia até que eu tinha conseguido renovar minhas energias. Olho pro relógio no criado mudo e a hora chama a minha atenção. Fazia tempo que eu não dormia até meio dia. Porém o que mais chamou minha atenção, foi o fato de que eu tinha dormido no quarto com Jimin, e para completar, ele estava deitada sobre o meu peito. Droga.
Levanto com muito cuidado e saio do quarto. Tomara que ninguém tenha visto isso.
Desço o lance de escadas e vou direto pra sala de jantar, com certeza o almoço já deve está servido.
—Bom dia, Kookie.
—Bom dia, Minju.— respondo sentando na cadeira.— Preciso que você suba e ajude Jimin a arrumar as poucas coisas que ele tem. Depois da reunião que eu tenho com os meninos, eu vou levá-lo pra boate.
—Kookie...
—Minju, faz o que eu estou pedindo.
∆∆∆∆
Termino de abrir as plantas do banco central e os meninos começam a avaliar tudo. Seria um assalto complicado, esvaziar o cofre não seria fácil, mas vamos pegar o máximo que conseguimos.
Sento em minha cadeira e começo a marcar as saídas, entradas e janelas do banco. Temos que fazer uma boa rota de fuga, tudo tem que ser bem calculado. Observo tudo o que os meninos começam a fazer. Cada um na sua área. Computação, armas, carros e documentação. Tudo isso é necessário para um bom roubo.
—Temos que arrumar um lugar pra fazer a simulação.— Jhope fala num tom sério— Jin, temos que mandar os carros pro galpão, tem umas modificações que precisam ser feitas.
—Ok. Não será necessário armamentos novos, o último carregamento veio cheio de armas boas.— Jin diz pegando o tablet e checando algumas coisas— Eu vou precisar de bombas, Jhope.
—Quantas exatamente?
—O necessário para explodir o cofre do banco, caso a senha seja alterada— Ele especifica ainda olhando pro tablet.
—Suga, conseguiu invadir o sistema?— pergunto dando uma tragada no meu cigarro.
—Não, mas acredito que daqui pra amanha eu já tenha tudo o que precisamos.— responde.
—Hobi, você conseguiu fazer o pedido do Cal?
—Sim, um sacos é mais que o suficiente para apagar rastro de digitais, mas também pedi luvas, não podemos vacilar tanto.
—Então, se cada um já fez a sua parte, podem vazar.— falo autoritário, porém eles não me obedecem. —O que foi agora?
—Você vai mandar o Jimin pra boate?— fico surpreso com a pergunta de Taehyung, porém apenas faço que sim. —Cara, não faz isso.
—Você não costumava ser tão piedoso, o que foi, tá apaixonadinho por ele?
—Não, não é isso, é que ele não merece ir pra sua boate.
—Que pena né, mas quem decide as coisas nessa porra sou eu, então vai se acostumando.
Quando eles saíram e fiquei sozinho, dei a ordem pro Malcon ir buscar Jimin. Ele vai embora agora mesmo. Ponho minha arma na cintura e pego a chave da minha bmw, hora de levar a fujão pro seu novo lar
Entro na sala chamando a atenção de todos e Jimin me olha triste. To nem aí.
Ele abraça Minju bem forte. Vou até ele, separando aquele abraço, antes que a situação fique mais estranha do que já é. Ele da uma última olhada pra todos e me apresso o levando em bora.
∆∆∆∆Entramos na boate chamando a atenção das meninas que estavam ensaiando e do pessoal que trabalhava pra mim. Jimin abraçava o próprio corpo e olhava aquilo tudo assustado. É normal eu está sentindo que não devia fazer isso? Claro que não Jungkook, não é normal, tira isso da sua cabeça!
—Patrão, esse é o garoto que o senhor falou?— Kim Yeju, o gerente da boate, pergunta vindo em miha direção. Ele estava com os papeis necessários para entrada de Jimin na boate.—Sim, ele agora faz parte da boate!— O olho com autoridade e ele abaixa a cabeça. —Kim Yejun, vem no meu escritório que quero falar em particular com você.— ele assente e olho pro Jimin uma ultima vez. —Nada de gracinhas, agora vai lá se enturmar com as meninas.
Saio sem olhar para trás e subo a escadaria que levava ao meu escritório. Kim senta de frente a minha mesa e me entrega os documentos, assino os papeis da entrada do Park e entrego a ele.
—Ele era seu brinquedinho? —Não entendo a pergunta e ele continua— Digo, ele era seu passa tempo e o senhor enjoo?
—Primeiro, minha vida não te interessa, segundo, eu te pago pra fazer o seu serviço, e terceiro, quero o os lucros do mês.
—Sim, agora mesmo.
—Mais uma coisa, Yeri voltou a fazer gracinhas?
—Não senhor, ela está na linha.
—Você já sabe, se ela voltar a fazer graça, pode botar a vadia no lugar dela. Agora eu vou te dizer uma coisa, se essa conversa sair daqui, você já sabe.
—Sim senhor.
Eu tinha uma ordem para dá, mas tenho que ser cauteloso, se não Yeju vai entender errado. Se bem que eu não ligo para o que ele pensa.
—O Jimin vai ficar no bar, ele não vai subir pra quarto nenhum com absolutamente ninguém, também não quero que ele fique se exibindo por aí. Ele só faz bebidas... ah e, eu não quero que ninguém encoste um dedo nele, se eu souber que Jimin levou um tapa se quer, a pessoa que cometeu o ato vai pagar caro!— ele assente segurando, porém não consegue esconder o ar de divertimento. — O que foi porra?
—Desculpa patrão, mas ele é importante pra você, caso contrário, não daria essa ordem.
—Se ele é ou não é importante pra mim, isso não te interessa, agora faz o que tô mandando.
—Perdão pela intromissão, senhor.
—Jimin vai precisar de roupas, então peça para alguém resolver esse pequeno problema.
—Irie providenciar.
—E qualquer movimento que você julgar ser estranho, é pra me ligar imediatamente.
—Aconteveu algo?— ele pergunta preocupado.
—O Choi voltou!
Quando estava indo embora da boate, dei uma olhada rápida pro palco e o vejo. Jimin tentava acompanhar os passos que as meninas faziam, acho que tentando se distrair, porém os olhos cobertos por lágrimas demonstravam que a qualquer instante ele desabaria. Nossos olhares se esbarram por uns instantes e sinto meu coração parar por uns segundos.
Jimin abaixa a cabeça e vira de costas para evitar me olhar. Está sendo mais difícil do que pensei. Por esse motivo resolvo ignorar qualquer merda que estou sentindo e saio dali sem olhar para trás, ainda tenho muitas coisas para resolver hoje.
∆∆∆∆
Parece que alguém se preocupa...
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Dívida Criminal // Kookmin
RandomJeon JungKook, herdeiro de uma das famílias que comanda a máfia Coreana. Aprendeu desde cedo o que era dor e sofrimento. Um homem jovem, bonito, porém arrogante e impiedoso. Seu coração nunca havia pertencido a ninguém, ele tinha medo de amar, pois...