E é por te amar

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— Então, quer dizer que Park Jimin foi humilhado e mandado embora?

— Sim, você precisava ver, foi um verdadeiro circo. Jungkook estava com uma mulher, e Park viu, ele não gostou nada, porém, acho que ele estava se iludindo.

— Você sabe pra onde o garoto foi?

— Não, Jungkook só disse pra ele ir embora, que não precisava mais dele pois ele tinha perdido o valor.

— Sabe, eu achei que ele se importava com o garoto...

— Todos achávamos isso, Senhor Choi, mas ontem a noite, o Jungkook mostrou quem ele é de verdade, enjôo do garoto.

— Não sei o quanto devemos acreditar nisso, Jungkook é um homem esperto... Fique de olho nele, qualquer passo em falso, você me alerta de imediato.

— Pode deixar, senhor.

— E mais uma coisa, descubra o de está Park Jimin.

Jimim:

Eu tinha perdido a noção do tempo, eu acho. Não sei exatamente que dia é hoje, ou como vim parar aqui. Forço minha mente, tentando sair daquela confusão sentimental fodida que eu havia me metido.

Namjoon...

Isso mesmo, Namjoon me trouxe aqui. Mas ainda não sei que dia hoje... Não sei nem se é dia. O quarto está tão escuro.

Meu corpo todo doía de tanto que fiquei deitado naquela cama grande. Me sentia muito fraco, não tinha me alimentado nada.

Sim, estou no fundo do poço, e não sei de quero sair. A realidade dói demais.

Eu só queria ele, só queria meu Jungkook, porém ele já não queria está comigo. O que fiz pra merecer tanta dor?

Ele acha que não sei que ele que me deu o apartamento? Ele acha que não sei que o dinheiro que o Namjoon falou que estava na minha conta, também veio dele? Eu sei de tudo! Não sou nenhum idiota... Bom, na verdade, eu sou um idiota sim. Acreditei nele de olhos fechados, e olha só onde vim parar.

Só aceitei ficar aqui porque realmente não tenho pra onde ir. Jamais voltaria pra casa, vai que meu pai me usa pra paga outra dívida!

Sons de passos chama minha atenção, tento levantar da cama, mas acho que fiz isso rápido demais. Sinto uma tontura forte e meu corpo pende pra trás.

Meu Deus, se for pra me levar, leva agora mesmo, não posso nem me defender sozinho.

A porta do quarto abre, e pela primeira vez em dias vejo resquícios de luz, mas sabia destinguir se era luz solar o luz artificial das lâmpadas.

— Jimin-ah...

Aquela voz... Sinto todas as lágrimas que achei terem secado voltarem, e logo em seguidas elas escorrem livre por meu rosto.

— Minju... É você?

— Oh meu Deus, olha só como você está, Jimim!

Ela vem até a cama e me abraça forte. Tento não ligar pra dor que sinto ao ser apertado, mas meu gemido denuncia que não estou bem.

— Minju, eu sinto que vou morrer. Dói demais... Minju.

Minha voz estava fraca e entrecortada.

— Eu não vou deixar que isso aconteça, vim cuidar de você. Vamos fazer assim, você vai tomar um banho e eu vou esquentar a sopa deliciosa que trouxe pra você.

— Eu não sei se consigo.

— É claro que consegue, você é muito forte. Estarei te esperando na cozinha.

Dívida Criminal // KookminOnde histórias criam vida. Descubra agora