CAPÍTULO 17.

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– Elena, dá para você me explicar o que foi isso? – Caroline continuava a me seguir.

– Essa é uma ex do Damon que está disposta a acabar com meu namoro – fomos para área externa do salão.

– Porque não me contou antes?

– Simples Caroline, se eu não te procuro, nós não conversamos. Quer que eu te conte as coisas como?

– Vai começar, Elena?

– Já comecei, se quer saber!

– Só não vou te deixar aqui sozinha pela sua estupidez por que sei que estive ausente esses dias, então assumo a minha culpa.

Conversei um pouco mais com Caroline, então Damon chegou nervoso me procurando, querendo me abraçar e explicar a situação. Sabia que ele não tinha culpa, pois vi de longe todos os movimentos de Rebekah e ele recusando educadamente a bebida.

– Damon, com todo respeito, ela é linda, mas como você conseguiu namorar com ela? – Caroline questionou Damon com um olhar de deboche querendo rir.

– Pergunta difícil essa, Car – Damon começou a rir. – Vem, vamos para casa – ele estendeu o braço para mim.

Me despedi de Caroline e mais alguns amigos que estavam próximos a nós. Seguimos para minha casa, uma leve chuva começou a cair, segui quieta olhando pela janela, pois estava chateada pelo que tinha acontecido. Eu havia perdido o controle e aquilo estava me corroendo por dentro.

Já no elevador fiquei encostada em um lado da parede e Damon no outro me encarando até que ele veio em minha direção e começou a me beijar passando as mãos pelo meu quadril.

– Damon... – o afastei.

– O que amor? – Damon tentou se aproximar novamente, mas eu o afastei pela segunda vez.

– Você sabe que aqui não é lugar para isso, o elevador pode abrir e alguém ver...

Usei a primeira desculpa que veio em minha cabeça, já que meu clima para beijá-lo ou qualquer coisa do tipo, estava bem longe dali no momento.

– Na festa também não era lugar e mesmo assim você foi até o fim. – desviei o olhar dele, então o elevador parou e alguém entrou dando um leve aceno com a cabeça.

– Não disse? – não pude evitar um sorrisinho.

Saímos do elevador abraçados e seguimos até meu apartamento. Ao entrarmos Damon me abraçou por trás fazendo meu corpo arrepiar ao sentir sua respiração quente em meu pescoço.

Damon puxou meu corpo contra o seu, puxando meu cabelo para o lado com uma de suas mãos, e percorrendo beijos por todo meu pescoço e minha nuca enquanto sua outra mão descia até a barra de meu vestido o levantando.

– Não esqueci que estava sem calcinha até agora – Damon sussurrou em meu ouvido. No mesmo instante pude sentir o toque de seus dedos em minhas partes intimas.

– Damon, não estou no clima. – segurei a sua mão impedindo que os movimentos continuassem.

– Por que não? – Damon deu mais um beijo em meu pescoço.

– Por tudo que aconteceu mais cedo e você sabe disso... – disse enquanto me virava para ele.

– Você não deveria se importar com aquilo, o tapa que ela levou foi mais que merecido. – ele sorriu e segurou meu rosto com suas duas mãos.

– Mas você sabe que não me sinto bem com isso...

– Esquece isso, meu amor. Ela não merece nosso tempo. Vem, vamos tomar um banho e eu te faço uma massagem. – Damon pagou em minha mão e eu o segui até o banheiro do meu quarto.

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