CAPÍTULO 23.

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POV DAMON SALVATORE

– Porra, Stefan. Vai se foder! Você me arrasta para sair de casa pra isso? – levanto do banco nervoso e vejo Elena vindo em minha direção estonteante, me deixando totalmente desconcertado.

– Ei... eu não sabia. Ela respondeu meu storie falando que estava chegando aqui. – Stefan pega em meu braço e me puxa de volta para o banco me fazendo sair do transe em estar observando Elena.

– Sem problemas. Só preciso beber mais. – faço sinal com a mão pedindo mais uma dose da minha bebida.

Elena está junto de Caroline, Klaus e Bonnie. Todos eles caminham em nosso encontro e nos cumprimentam. Elena está com um sorriso no rosto e não consigo identificar se ela realmente está bem ou se está fingindo. Maldita bebida! Levanto para dar um abraço nela, nem sei por que faço isso, mas faço. Acabo tropeçando no banco e cambaleando. Elena segura meu corpo para que eu não esbarre nela.

– Você está completamente bêbado – ela diz me analisando de cima a baixo. – Está fedendo a bebida.

– Isso é culpa sua – solto em meio a um soluço.

– Vem Elena, vamos nos sentar – Caroline arrasta Elena até uma mesa.

– Que vergonha em meu amigo. – Klaus da um tapinha em minhas costas e sai andando. Meu sangue ferve e Stefan pede para que eu respire.

Continuei virando doses de tudo que aparecia em minha frente. Stefan até tentou me fazer parar e me levar embora, mas eu o ignorei. Meus olhos estavam fixos em Elena rindo e se divertindo enquanto eu estava jogado na amargura. Na minha cabeça isso não era nenhum pouco justo.

Elena levantou-se para ir ao banheiro, de imediato levantei e fui até ela. Ao sair, ela passou por mim e me ignorou. Segui andando atrás dela até a mesa e acabei tropeçando de novo. Dessa vez cai e levantei pedindo desculpa para as moças.

– Porra, Damon. Você está bem? Está passando vergonha e com certeza precisa parar de beber. – Elena apoia suas mãos em meus dois ombros olhando em meu rosto esperando pela resposta.

– Vocês só sabem perguntar se eu estou bem e falar que eu preciso parar de beber, mas na verdade o que eu preciso é beber mais – fui até o balcão e pedi outra bebida.

– Você precisa de um banho gelado. – Elena fecha a cara e senta-se ao meu lado.

– Você sabe muito bem do que eu preciso Elena, e com certeza um banho gelado está longe disso – encaro a boca de Elena.

– Damon... – ela encara minha boca de volta.

– Estou indo embora, você vem comigo, Damon? – Stefan corta o nosso clima.

– Pode deixar que ele vai comigo – Elena responde a Stefan me pegando de surpresa.

– Vou? – pergunto sorrindo para ela.

– Vai, mas sem gracinhas pro meu lado, Damon. Quero garantir que chegue em casa bem. – Elena retribui meu sorriso.

Saímos do bar e estou envolto nos braços de Elena que me ajuda a caminhar até seu carro. Sem dúvidas eu havia passado do ponto na bebida.

– Espero não precisar dar um banho em você, Damon Salvatore – Elena me ajuda a entrar no carro.

– Por quê? Tem medo de não resistir ao me ver sem roupa? – brinco a fazendo rir. Deus, o som da sua risada me deixava tão feliz.

– É... por aí... – ela da mais uma risada e balança a cabeça.

Elena entra no carro e dirigimos até a minha casa. Trocamos alguns olhares e alguns sorrisos. Por um breve momento o mundo parecia certo, com tudo no lugar.

Entramos em minha casa, minha cabeça estava com tudo rodando e a única dica que eu poderia dar a alguém naquele momento era: jamais misturem bebidas.

– Vai tomar um banho enquanto preparo algo para você comer. – Elena retira seus saltos.

– Por que está fazendo isso? – a indago.

– Você já o mesmo por mim. Várias vezes. – ela sorri e posso ver seus olhos brilhar ou talvez eu esteja bêbado demais.

– Acho que eu preciso da sua ajuda. – minto para ela subir junto a mim. Não podia desperdiçar qualquer segundo junto dela.

Fomos até meu banheiro, Elena me ajudou tirar a roupa e logo me empurrou na água fria. Sem que ela estivesse esperando, a puxo pelo braço fazendo seu corpo seu molhar junto ao meu.

– Damon – Elena grita meu nome rindo. Sua roupa cola ao corpo deixando sua blusa branca transparente. Corro meu olho até seus seios marcados na blusa.

– Como eu amo seus peitos – sinto o olhar de Elena se encher de desejo.

Ela tenta soltar-se dos meus braços, mas a beijo com força e urgência. Corro minhas mãos pelo seu corpo enquanto a água corre sobre nossos corpos. Tento tirar sua roupa, mas estou bêbado demais para isso. Nossos corpos se afastam e Elena olha para o seu corpo incrédula por estar toda molhada. Ela se encosta-se à parede e começa a rir.

– O que estamos fazendo? – ela me olha rindo enquanto tira a sua roupa.

– Eu não sei, mas vem aqui e me beija. – puxo seu corpo de encontro ao meu. Não consigo fazer mais nada a não ser beijá-la.

Saindo do banheiro ofereço uma blusa a Elena, já que há alguns dias sua assistente veio buscar todas suas coisas. Deito na cama, um pouco melhor da bebedeira e Elena senta-se ao meu lado encarando meu rosto.

– Que foi? – falo um pouco cansado. – Por que está me olhando assim?

– Nada, só estava pensando em uma coisa...

– Não ligo se você compartilhar seus pensamentos – dou risada passando meus braços atrás da minha cabeça.

– Está difícil para você também, né? – sua expressão muda na mesma hora.

– Você sabe o quanto eu te amo, o quanto espero do fundo do meu coração que talvez um dia a gente se resolva.

– A vida não tem sido muito justa com nós – ela se deita ao meu lado e eu me viro para ela.

– Ainda não me acostumei a ficar sem você, confesso que a sua falta ainda me assusta. Eu nunca amei alguém assim.

– Eu também não. – Elena aproxima seu corpo ao meu e se aninha em meu peito. Em poucos segundos pegamos no sono e passamos o resto da noite assim.



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