O filho do fazendeiro

Capítulo 16🐎

Contém erros ortográficos

Clara

Diego acabou de me deixar aqui e casa. Coloquei Nicolas na cama e me sentei no sofá pra poder pensar um pouco.

Não e que eu não queira filho, e que eu tenho medo.

Passei a gravidez do Nicolas completamente sozinha.

Tudo bem que foi opção minha.

Mas mesmo assim, além do mais o Nicolas tam muito novinho ainda.

Primeiro Diego falou que era apenas sexo. E agora fica confundindo a minha cabeça com isso. Se tivermos outro filho como que vai ficar a minha, ou melhor nossa situação.

Tudo bem que ele vai me ajudar, mas ele pra lá e eu pra cá? Não. Não mesmo.

E o pior de tudo e que eu gosto dele e gosto muito. e isso me assusta.

As vezes fico pensando. Imagina eu vou lá e engravido de novo e depois ele me larga.

Larga não sei como, já que não temos nada.

Bem que eu queria uma família, com bastante filhos com ele. Mas tenho medo.

Ele e trabalhador, bonito, honesto e além do mais uma ótima pessoa. É o sonho de toda mulher.

Ele não iria se amarra em apenas uma. Ou iria?

Nao, não iria.

Se eu for parar pra pensar sobre isso eu choro.

Mais acima de mim e do Digo tem o Nicolas que é o mais importante. Não quero iludir ele, tentar dá uma coisa pra ele, e no final ser apenas uma ilusão.

Aproveito, que o meu bebê ainda dorme, e me lembro de tomar a pílula.

Tomava de vez enquanto pra poder regular a minha menstruação. Por isso tenho guardado.  

Levanto e vou em direção a cozinha pego um copo d'água, vou pro quarto e pego meu remédio. Bebo ele e me deito na cama ao lado do Nicolas.

Faço carinho nos seus cabelinhos, enquanto ele dorme. As vezes nem acredito que ele e meu, ele tão perfeito.

Minutos depois, Nicolas acordou. E passamos o resto da tarde brincando.

Mais tarde dei um banho nele, fiz um lanche leve, pois tava com preguiça de fazer janta. Fazer o que acontece.

Agora estamos nois dois na sala, vendo televisão. No caso eu, por que o Nicolas já tá cochilando.

_Vem Nicolas vamos pro quarto._ o chamo pois ele tá até esfregando os olhinhos.

_num quelo. Num tô com sonu._ diz esfregando a mao nós olhos, e bocejando.

_Eu sei que você tá, seu danadinho. Prometo que amanhã a gente passa o dia inteiro vendo desenho.

Ele vem e deita com a cabeça em cima do meu peito me olha e pergunta:

_Plomete_ pergunta me olhando com os olhos brilhando. E eu não resisto.

_Plometo._ Digo imitando a sua voz de criança.

_Agora vem mama um teté, vem._ coloco meu peito pra fora e ele começa a mamar.

Minutos Depois ele já dorme. Levo ele pra cama, e volto pra sala.

Fico vendo televisão, mais minha mente está em outro lugar, ou melhor em outra pessoa.

Diego.

Oque será que ele tá fazendo uma hora dessas. Dormindo, trabalhando jantando, não sei...