João narrando
10:00h
Joana:Sai desse celular e vem ajudar com as malas João!
Eu:Tô indo mãe, tô indo -guardei o celular dentro do bolso. -Não pode nem ver uma fofoquinha em paz
Antônio:Depois que entrarmos no hotel você vê -disse meu pai pegando a maior mala
Tínhamos acabado de chegar no hotel onde ficaríamos durante as férias, meu pai tem alguns negócios pra resolver, ele é dono de uma concessionária então viemos até fortaleza pra ele comprar uns carros que ele se interessou.
Peguei minha mala fechando o porta-malas, meus pais foram andando na frente de mãos dadas e eu ia logo atrás, minha mãe está radiante, feliz como nunca já que fazia muito tempo que não passávamos um tempo assim, em família.
O lugar era lindo, em cada canto que eu olhava me encantava ainda mais com o local, chegamos até o saguão do hotel e meus pais foram falar com a recepcionista enquanto eu brisava com a vista da praia.
Me aproximei dos meus pais que não tinham uma cara muito boa, isso é falta de bebida, certeza.
Eu:Qual o b.o?
Joana:Parece que houve um problema com o seu quarto querido -franzi o cenho
Eu:Que tipo de problema?
Antônio:Confundiram e acabaram dando o seu quarto para um senhor -coçei a nuca
Eu:Tem problema não, eu fico em outro quarto
Recepcionista:Vou ver quais estão disponíveis -mexeu no computador. -Temos apenas mais um mas ele é pra duas pessoas
Eu:Pode ser -ela começou a digitar algumas coisas e logo me entregou a chave pra mim e pro meus pais
Recepcionista:Desculpem pelo imprevistos -sorriu sem graça
Joana:Tudo bem, fique tranquila
Antônio:Só tomem cuidado para não repetir -disse meio sério mas sem ser grosso
Fomos pro elevador indo até o segundo andar onde era o meu quarto, já os dos meus pais eram no terceiro.
Joana:Ajeita suas coisas e nós nos encontramos no restaurante do hotel para almoçarmos juntos -concordei. -Mamãe ama -segurou meu rosto enchendo de beijos
Eu:Ah mãe para com isso, na frente das pessoas -me afastei devagar rindo. -Também te amo
Antônio:Sem atrasos, sabe que eu odeio isso -fiz um joinha. -Vamos Jô
A porta do elevador de fechou e eu me virei pegando a minha mala andando pelo corredor até encontrar meu quarto, número 5.
Quando encontrei abri a porta vendo duas camas, me sentei em uma delas respirando fundo, levantei indo até a sacada olhando aquela praia enorme.
As praias do Rio são lindas mas essas, essas são diferentes, tem um ar diferente, não sei explicar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Filha da Empregada
Teen FictionRebeka tem 16 anos, morava apenas com sua mãe em uma casa simples, até que se vê obrigada a se mudar já que a mãe conseguiu um novo emprego. Lá Beka encontra Erick um menino popular e pegador. A partir disso começa uma nova etapa em sua vida, novas...