Capítulo 25

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Uma semana depois...

Rebeka narrando

Sr. Lopez até agora não voltou, o que é bom pra mim e ruim pro Erick, a uma semana ele está mais nervoso que o normal e super irritado. Não julgo, a única família próxima que ele tem é o pai e o mesmo não o avisa sobre nada, como se a opnião dele não importasse.

Titio Enzo vacilou.

Todos tentamos falar com ele e nada, bem todos menos eu né.

Hoje é o dia das últimas atividades, estudamos feito loucos, até pacto com demônio era uma opção. O que o desespero não faz não é mesmo?

Terminei meu rabo de cavalo e coloquei minhas argolas, deu preguiça de tomar banho então do jeito que acordei só troquei de roupa, taquei água e uns cremes no cabelo, e passei um corretivo e um delineador.

Só pra tirar a cara de morta mesmo.

Visto uma calça legging presta, uma regata de um manga só dá mesma cor e calço meu tênis.

Desço as escadas correndo, digamos que talvez eu esteja um pouco atrasa, talvez.

Maria:É pra comer direito! seu estômago não tem culpa de você ser preguiçosa e ficar enrolando na cama -me repreende, afinal eu só ia comer uma maça mesmo.

Eu:Mãe eu tô atrasa

Maria:Já tá comendo direito!? -reviro os olhos discretamente e me sento na cadeira comendo direito. -Ótimo

Termino de comer rapidão e subo correndo novamente, escovo os dentes, retoco o gloss, tiro uma foto, pega minhas coisas e desço encontrando o Erick com sua cara amarrada.

Eu:Nossa, sua cara está péssima -está com olheiras fortes, parece que não dorme a dias

Erick:Obrigado por avisar algo que já sabia -fala grosso, como sempre

Eu:Me dá carona? -pergunto de uma vez fazendo ele me olhar com cara de tédio. -Só hoje, já estamos atrasados, não custa nada

Erick:Tá -revira os olhos. -Fecha a boca, não quero ouvir a sua voz! -se levanta pegando suas coisas e saindo

Eu:"Não quero ouvir a sua voz" -digo afinando minha voz

Maria:Dá um tempo pra ele -sai da cozinha. -Por mais que negue, está chateado pelo pai

Eu:Pode ser, mas ninguém tem culpa -ela balança a cabeça concordando. -Beijo

Maria:Juízo!

A abraço e saio indo em direção ao portão que já estava aberto, passo por ele e encontro um Santa Fé preto, lindíssimo.

Acho que alguém trocou de carro...

Abrilina:Se eu cagasse dinheiro pode ter certeza, você não me veria nunca mais

Eu:Ainda bem, mas você me ama!

Abrilina:Isso não é amor querida, é pobreza mesmo

Erick:Vai ficar ai parada!? -saio do transe e abro a porta do carro, me sento no banco do passageiro.

Na hora de fechar a porta, talvez eu tenha patido um pouquinho ela.

Erick:Quebra! é você que paga mesmo -diz ligando o carro e mudando a marcha

Eu:Tá reclamando do que? não é nem você que paga, é teu pai -rebati, ele respira fundo aparentemente irritado, eu hein

Erick:Só cala a boca... -pego meu celular e entro no Instagram o ignorando totalmente.

A Filha da Empregada Onde histórias criam vida. Descubra agora