Uma semana depois...
Rebeka narrando
Sr. Lopez até agora não voltou, o que é bom pra mim e ruim pro Erick, a uma semana ele está mais nervoso que o normal e super irritado. Não julgo, a única família próxima que ele tem é o pai e o mesmo não o avisa sobre nada, como se a opnião dele não importasse.
Titio Enzo vacilou.
Todos tentamos falar com ele e nada, bem todos menos eu né.
Hoje é o dia das últimas atividades, estudamos feito loucos, até pacto com demônio era uma opção. O que o desespero não faz não é mesmo?
Terminei meu rabo de cavalo e coloquei minhas argolas, deu preguiça de tomar banho então do jeito que acordei só troquei de roupa, taquei água e uns cremes no cabelo, e passei um corretivo e um delineador.
Só pra tirar a cara de morta mesmo.
Visto uma calça legging presta, uma regata de um manga só dá mesma cor e calço meu tênis.
Desço as escadas correndo, digamos que talvez eu esteja um pouco atrasa, talvez.
Maria:É pra comer direito! seu estômago não tem culpa de você ser preguiçosa e ficar enrolando na cama -me repreende, afinal eu só ia comer uma maça mesmo.
Eu:Mãe eu tô atrasa
Maria:Já tá comendo direito!? -reviro os olhos discretamente e me sento na cadeira comendo direito. -Ótimo
Termino de comer rapidão e subo correndo novamente, escovo os dentes, retoco o gloss, tiro uma foto, pega minhas coisas e desço encontrando o Erick com sua cara amarrada.
Eu:Nossa, sua cara está péssima -está com olheiras fortes, parece que não dorme a dias
Erick:Obrigado por avisar algo que já sabia -fala grosso, como sempre
Eu:Me dá carona? -pergunto de uma vez fazendo ele me olhar com cara de tédio. -Só hoje, já estamos atrasados, não custa nada
Erick:Tá -revira os olhos. -Fecha a boca, não quero ouvir a sua voz! -se levanta pegando suas coisas e saindo
Eu:"Não quero ouvir a sua voz" -digo afinando minha voz
Maria:Dá um tempo pra ele -sai da cozinha. -Por mais que negue, está chateado pelo pai
Eu:Pode ser, mas ninguém tem culpa -ela balança a cabeça concordando. -Beijo
Maria:Juízo!
A abraço e saio indo em direção ao portão que já estava aberto, passo por ele e encontro um Santa Fé preto, lindíssimo.
Acho que alguém trocou de carro...
Abrilina:Se eu cagasse dinheiro pode ter certeza, você não me veria nunca mais
Eu:Ainda bem, mas você me ama!
Abrilina:Isso não é amor querida, é pobreza mesmo
Erick:Vai ficar ai parada!? -saio do transe e abro a porta do carro, me sento no banco do passageiro.
Na hora de fechar a porta, talvez eu tenha patido um pouquinho ela.
Erick:Quebra! é você que paga mesmo -diz ligando o carro e mudando a marcha
Eu:Tá reclamando do que? não é nem você que paga, é teu pai -rebati, ele respira fundo aparentemente irritado, eu hein
Erick:Só cala a boca... -pego meu celular e entro no Instagram o ignorando totalmente.
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A Filha da Empregada
Подростковая литератураRebeka tem 16 anos, morava apenas com sua mãe em uma casa simples, até que se vê obrigada a se mudar já que a mãe conseguiu um novo emprego. Lá Beka encontra Erick um menino popular e pegador. A partir disso começa uma nova etapa em sua vida, novas...