Sábado
Lara narrando
A viagem até que tava sendo melhor do que eu imaginava, encontrar o João aqui com certeza foi uma da melhores coisas que poderiam ter acontecido.
Temos passado praticamente o tempo todo juntos até porque os poucos adolescentes que tem aqui são tudo nariz em pé, o que me irrita.
Dá última vez que tentei me enturmar com algum deles joguei um prato de canapé nele e fui arrastada pra fora do restaurante pelo um segurança.
Não me julguem ok? eu tive um excelente motivo pra fazer isso.
Vocês acreditam que ele soltou um "Bolsonaro 2022"? merecia bem mais do que uns canapés na cara.
Agora estava terminando minha hidratação no cabelo, hoje teríamos uma festa de gala proporcionada pelo dono do hotel, eu particularmente não estava muito animada pra ir mas meu pai me pediu com jeitinho e eu acabei aceitando.
João:Morreu aí dentro foi!? -gritou batendo na porta
Eu:Tô saindo já! -gritei de volta
Enxaguei meu cabelo colocando uma toalha nele, coloquei uma toalha em volta do meu corpo e sai do banheiro dando de cara com o João, o mesmo me olhou de cima a baixo sorrindo de lado e entrou no banheiro.
Coloquei uma roupa soltinha e tirei a toalha do cabelo deixando ele secar um pouco naturalmente, me sentei na cama pegando minhas maquiagens começando o reboco da minha cara.
Só assim pra ficar decente viu.
Quando terminei liguei o secador secando bem o meu cabelo, até pensei em fazer um penteado mas fiquei com preguiça. Peguei o vestido que estava na poltrona do quarto e vesti ele, por sorte minha mãe deixou eu escolher a cor então ele era preto.
João:Precisa de ajuda? -perguntou saindo do banheiro e eu assenti.
Ele se aproximou colocando as mãos na minha cintura, pude sentir todo meu corpo se arrepiar mas ignorei, João fechou o zíper com cuidado e mesmo depois de já ter terminado continuou com a não nas minhas costas.
João:Você tá uma gata -sussurou no meu ouvido. -Mas fica bem melhor sem esse vestido
Eu:Alguém já te disse que você é tarado? -ne virei pra ele passa o braço em volta do seu pescoço
João:Você é a primeira -disse pensativo. -Mas sei que você gosta desse meu jeitinho, até por que você é igual
Eu:Eu? igual a você? -ri passando a língua nos lábios. -Eu sou uma santa João Vitor -disse aproximando nossas bocas
João:Claro que é -respondeu roçando nossos lábios. -Mostra pra mim
Eu:Talvez -olhei no fundo dos olhos dele
O safado tentou me roubar um beijo mas eu virei o rosto fazendo ele beijar meu pescoço, o que claramente foi um péssima idéia.
Ele riu me dando um beijo na testa e foi terminar de se arrumar, colocou uma roupa toda preta também que deixou ele um gato, quem visse de longe pensaria que somos um casal porém não, somos só amigos.
Que se pegam de vez em quando.
Saímos do quarto indo até o salão do hotel, o caminho tava lotado, cheio de pessoas indo pra lá e pra cá, João colocou a mão na minha cintura me guiando entre a multidão.
Assim que chegamos vi meu pai e minha mãe conversando com os pais do João e assim que nos viram sorriram para nós, até a minha mãe sorriu o que é bem estranho.
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A Filha da Empregada
Teen FictionRebeka tem 16 anos, morava apenas com sua mãe em uma casa simples, até que se vê obrigada a se mudar já que a mãe conseguiu um novo emprego. Lá Beka encontra Erick um menino popular e pegador. A partir disso começa uma nova etapa em sua vida, novas...