Erick narrando
Segunda-feira
Terminei de copiar toda a matéria e soltei o lápis fechando meu caderno, estralei os dedos olhando ao redor vendo uma galera ainda copiando me fazendo ficar aliviado por já ter terminado.
Sem querer meus olhos caem sobre ela, a mesma estava com seus cabelos soltos com os cachinhos muito definidos o que me fez sorrir involuntariamente. Pude notar sua cabeça baixa enquanto sua mão digitava algumas coisas no celular.
Desmanchei aos poucos o sorriso quando seu corpo ficou tenso e ela respirou fundo, franzi o cenho vendo a mesma desligar o celular e o por em cima da mesa irritada.
O sinal tocou e no mesmo segundo ela se levantou se apressando para sair da sala me deixando ainda mais curioso, sai logo atrás dela vendo a mesma andar em passos largos em direção a saída olhando o celular a todo segundo.
Parei no portão me escondendo atrás do muro vendo Rebeka entrar dentro de um carro, encarei o veículo vendo que o motorista era o mesmo motoqueiro do outro dia o que me fez revirar os olhos.
Mas, dessa vez eles não estavam sozinhos, um cara — muito parecido com a Rebeka por sinal — saiu do banco do passageiro reclamando enquanto ela mostrava a língua entrando no carro.
Assim que as portas foram fechadas o carro deu partida com uma velocidade absurda fazendo a poeira da rua levantar. Esse cara saiu da onde? do velozes e furiosos?
João:O que tá fazendo cara? -ouvi sua voz logo atrás de mim me fazendo dar um pulo pelo susto. -Tá devendo é?
Eu:Que susto caralho -coloquei a mão sobre meu peito.
João:Tava olhando o que? -perguntou franzindo o cenho.
Eu:A rua ué, o que mais eu estaria olhando? -o mesmo me encarou desconfiado. -Vou indo nessa, hoje minha vó vem pra casa.
João:A velha Lopez tá chegando? -concordei. -Vamos ver se ela consegue colocar juízo nesse seu cabeção -me deu um tapa na nuca.
Eu:Se fode cara -ele saiu rindo.
Respirei fundo ignorando meus pensamentos na Rebeka e fui em direção ao meu carro. Antes de entrar pude sentir o olhar mortal do André sobre mim, o que já era normal. Agora é sempre assim, ele me olha como se fosse me matar a qualquer segundo.
Jobson:Sem motivo não é né🤷🏻♂️
Fui direto pra casa e logo quando cheguei já pude ouvir a voz da minha vó o que me fez sorrir.
Eu:Vó! -disse assim que abri a porta.
Benedita:Meu neto favorito! -estendeu os braços vindo em minha direção.
Dona Benê me abraçou fortemente me fazendo sentir o cheiro doce de seu perfume, a senhora com seus 75 anos vive viajando pra cima e pra baixo com uma disposição surpreendente.
Eu:Diz isso porque sou seu único neto.
Benedita:Uma coisa não tem nada haver com a outra -ri. -Me conta as novidades querido, e as namoradinhas?
Eu:Ah vó, é tão complicado... -respirei fundo
Benedita:A vovó descomplica -me puxou pra sentar. -Conta tudinho.
Cocei a nuca pensando por onde começar contando tudo o que eu me lembrava com todos os detalhes, de quando eu e Rebeka nos odiavamos até quando começamos a nos envolver.
Era uma longa história...
[...]
Rebeka narrando
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A Filha da Empregada
Teen FictionRebeka tem 16 anos, morava apenas com sua mãe em uma casa simples, até que se vê obrigada a se mudar já que a mãe conseguiu um novo emprego. Lá Beka encontra Erick um menino popular e pegador. A partir disso começa uma nova etapa em sua vida, novas...