Cap 02 - Avalanche

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Notas do Autor


Olá meus maravilindes! Estou muito contente com o carinho que tenho recebido de vocês todos com esse texto. É delicioso escrever essas personagens e aabsolutamente um deleite ver o quanto elas são apreciadas por vocês também!
Sem mais delongas.... nos vemos nos comentários

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Kya

No meio da madrugada acordou com Lin se movendo na cama... isso estava ficando cada vez mais comum, a médica se ajeitou e puxou a mais nova para si deitando em concha e murmurando palavras de amor que acalmavam o sono da outra. Normalmente a Chefe apenas caía exausta no sono e, do jeito que estava quando adormeceu ia até a hora do despertar, mas nas últimas semanas havia notado que o sono estava agitado, que às vezes ela acordava suada e com o coração acelerado. Considerando tudo o que passaram desde que voltou para Cidade República e começaram a se entender como um casal, achava compreensível. Afinal para alguém que viveu praticamente a vida inteira sob rígido controle e disciplina precisar lidar simultaneamente com um novo relacionamento e uma mudança drástica na vida profissional deveria ser um belo desafio, e Kya sabia, por experiência de uma vida, o quanto ser desafiada poderia deixar as mulheres Beifong... intensas.

A sentiu debater-se imersa em um sonho vívido e a apertou em seus braços para que se sentisse protegida, ajeitou os cabelos da amada com um cafuné leve e a encheu de beijos ternos até que relaxasse. Lançou um olhar para o relógio de cabeceira: já passava das cinco da manhã. Estranhou que Lin ainda estivesse dormindo a esta hora, mas sorriu agradecida por, pelo menos na Lua de Mel delas, sua querida cabeça dura estivesse se permitindo ficar mais tempo na cama. E sorriu em pensar que dera motivos para a outra estar cansada...

-Por Raava... – deixou escapar ao se lembrar de como a outra a fizera gozar naquela noite. – Ciumenta e possessiva... estou bem arranjada com você, Linny.

Foi inevitável rir baixinho. Perdeu o sono completamente, mas estava tão confortável ali que não se importou, relaxou conforme foi sentindo que a esposa estava novamente serena em seu sono e se pôs a pensar no rompante de ciúme do dia anterior.

Obviamente não se desculpou por trocar elogios com a desconhecida, e sabia que Lin esperava que o fizesse, mas ainda assim não o fez. Tinha absoluto respeito pela relação que estavam construindo e também acreditava que não havia necessidade alguma de provar seus sentimentos, afinal esperou tanto por ela... tantos anos... Fosse qualquer outra pessoa uma cena de ciúme como aquela seria mais do que suficiente para cimentar em si qualquer vontade de se esforçar na relação, mas com Beifong era diferente, não era só o tempo implacável que lhes deixou marcas indeléveis e pungentes.... conhecia sua história, de fato, vivenciou de perto. De todas as bocas que beijou e em todos os corpos que se perdeu, tinha sempre a certeza de que havia apenas uma boca, um corpo, um coração pelo qual o seu chamava.

Água sobre PedraOnde histórias criam vida. Descubra agora