Cap 03 - Pedra Lascada

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Notas do Autor


Yooooooooooo Como estão mes querides?
É um prazer trazer para vocês mais um capítulo, e mais ainda poder interagir com vocês nos comentários, então não se façam de rogades!
Aviso que neste cap tem um boucado de preconceito internalizado e auto-culpa.
De resto........ aproveitem!

 aproveitem!

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Lin

Estava seca!

Não como um deserto, mas ainda assim a ideia de que não havia nada em si além da umidade natural era assustadora... Podia não ser tão experiente em questões sexuais, mas sabia que estava excitada, sentia o corpo todo naquele frenesi que Kya lhe imprimia com tanta destreza. Ainda assim em sua intimidade não havia a habitual lubrificação e isso a apavorou por completo.

Sentiu seu corpo ser empurrado novamente quando ele estocou com mais força e agarrou-se enterrando as unhas na carne dele, mais para obter firmeza do que por descontrole... sabia exatamente o que estava fazendo e esforçava-se em manter a mente ali, às vezes o achava tão duro e áspero... com aquele peitoral rígido e barba crescendo. Passou a mão pela careca recém raspada dele. Se perguntava como deveria ser agarrar cabelos de verdade num momento como este.... longos, sedosos e com cheiro de brisa marítima. Chacoalhou a cabeça tentando dissipar o pensamento, aquela não era a hora! Seu coração disparou quando involuntariamente a imagem da irmã de seu namorado lhe veio à mente... tensionou todo o corpo sentindo o pau entrar como uma lixa em sua intimidade.

"Não, não, não não!" pensou consigo tentando desesperadamente relaxar para que pudesse aproveitar o momento, que subitamente, ficou desconfortável e dolorido. Ele, notando que algo estava errado diminuiu o ritmo, tentando mover-se com mais delicadeza sem desfazer o engate. O sentia suado e ofego e a dor passou conforme sua anatomia se acostumava com o preenchimento daquele pau invasivo novamente. E embora não fosse uma sensação de todo ruim, definitivamente achava superestimado! As mãos do jovem mestre do ar seguraram suas ancas em busca de um encaixe melhor e ela buscou mover-se para achar uma posição mais cômoda. Sempre havia aquela sensação de que havia algo terrivelmente errado entre eles... era como se duas pessoas nativas de lugares completamente diferentes tentassem se entender, cada um falando sua língua sem que o outro conseguisse distinguir uma palavra sequer. Não que falassem muito durante o sexo... às vezes Tenzin até tentava lhe sussurrar palavras de amor desajeitadas que sempre soavam piegas aos seus ouvidos. Geralmente isso acontecia quando ele a percebia distante... Novamente aquelas mãos a apertaram com um pouco mais de força e o sentiu mexer... Saindo e tentando entrar novamente, devagar, centímetro por centímetro... ele realmente se preocupava em não a machucar e isso às vezes a irritava. Não é como se fosse feita de porcelana, afinal.

Isso a confundia profundamente. Se ele era delicado e vinha devagar tinha vontade de dar um belo tapa naquela cara sonsa dele e mandá-lo ser mais incisivo, mas quando ele perdia as estribeiras e metia-lhe o cacete sem dó sentia-se rasgar por dentro e só queria que acabasse logo para fazer algo menos incômodo e dolorido... E Tenzin tentava... queria muito poder dizer que ele era relapso, mas o monge de fato se esforçava em encontrar formas de fazer funcionar aquela intimidade. Talvez apenas não tivessem aprendido ainda a pegada certa? Tentou se concentrar na sensação, buscando relaxar e quem sabe gozar dessa vez.

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