Cap 07 - Derrocada

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Notas do Autor


Yooooooo!!!! Como estão mes lindes?
Primeiramente desculpem-me pela demora! Estou no meio de um processo de mudança e isso tem me engolido de forma exaustiva e satisfatória, e afetou meu ritmo de escrita. O próximo capitulo já está sendo escrito e será bem intenso, então estou caprichando o máximo possível. Agradeço de coração aos leitores e comentários gentis, é um prazer enorme poder interagir com vcs!
Sem mais delongas.....

 Agradeço de coração aos leitores e comentários gentis, é um prazer enorme poder interagir com vcs!Sem mais delongas

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Lin

Entrou no carro e dirigiu como se estivesse em uma perseguição. Sentiu falta de sua sirene para afastar os carros e lhe dar passagem fácil, na verdade não sabia exatamente para onde ia, mas precisava se afastar. Fez um caminho por puro instinto sem se importar muito em onde poderia parar. A janela aberta deixava seus cabelos e lágrimas ao sabor do vento, o que era bom, pois não se importava em conter o choro que vinha constante como se estivesse vazando. Só queria silêncio! Calar as vozes de Kya e Izumi que insistiam em repetir aquelas palavras em sua cabeça tão caótica como um terremoto.

Silenciar sua mente que gritava e seu peito que batia dolorido.

O sol ainda não havia nascido, mas isso não a incomodava. Estava mais do que acostumada a levantar-se de madrugada. Na verdade mal dormira aquela noite, ainda assim estava completamente desperta com o pé direito bem fincado no chão usando seu senso sísmico para ter certeza de que não a perderia. Precisava falar com Kya.

Repassou mentalmente mil vezes o jantar da noite anterior aonde Tenzin fez do anuncio de que estavam namorando um grande evento para todos, de forma desnecessária. Sokka deu a entender que Kya também tinha uma notícia boa para dar, mas quando ela falou que iria sair em viagem imediatamente, todos inclusive o próprio Sokka reagiram com surpresa. Seus instintos de detetive viram na reação do "tio" um alerta, além disso sabia que a cunhada não estava sendo completamente honesta em sua fala.

O jantar todo fora tão desconfortável e tenso! Como se ela segurasse o choro a refeição toda e saísse fugida na primeira oportunidade... foi impossível não pensar que Tenzin causara aquilo com sua boca grande fazendo do namoro algo muito maior do que realmente deveria ser. Aquilo lhe torturou a noite inteira, tornando impossível dormir. O coração aflito com a lembrança daqueles olhos turquesas tão melancólicos e baixos, aquela boca ligeiramente crispada num sorriso triste. Sentia-se terrivelmente responsável por aquela infelicidade e isso a mortificava.

Apertou os dedos ao redor dos próprios braços cruzados de maneira involuntária quando a percebeu se aproximando pela sola de seu pé. Permaneceu imóvel na penumbra da noite, encostada no portal de madeira que marcava o início do deque de madeira aonde ficava o embarcadouro da ilha, um pé firme no chão, conectado com a terra, e a outra perna dobrada com o pé na madeira, ambos os braços cruzados na altura do peito. Já vestia sua armadura de trabalho.

Água sobre PedraOnde histórias criam vida. Descubra agora