Tudo isso vale a pena afinal

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Quem é vivo sempre aparece ne :)

Foi mal a demora de mais de 1 mês galera

—❤❤❤—

Sem falar nada, Sana se levantou sa cama, buscando em meio das roupas bagunçadas numa pilha algo para se cobrir. De lado, Heechul vestia sua bermuda com um sorriso satisfeito.

Aliviada pelo silêncio, a japonesa arrumou seu cabelo bagunçado junto de um longo suspiro. Andou na frente do coreano.

— Foi ótimo, Sana — o homem disse, parado em frente á mais nova.

Sana revirou seus olhos, abrindo a porta de sua casa furiosa ainda sem falar nada. Evitava olhar para o homem enquanto ele saía de sua casa.

— Até ma-

Não quis ouvir, fechou na cara de Heechul com força. Mordeu seus lábios, encostando sua testa na madeira escura. Cobriu sua boca, abafando seus soluços, virou e encostou suas costas na porta, escorregando até o chão. Chorava baixinho, cansada fisica e mentalmente, queria sumir.

Ao mesmo tempo que queria tomar banho, não queria olhar no espelho da pia e ver a marca avermelhada em seu pescoço. Então ficou ali, quase que paralisada, sentindo o gosto salgado das próprias lágrimas.

Ela precisava de alguma coisa, queria alguma coisa. Talvez algum cabo ou corda, mas não conseguia levantar - e nem queria levantar. Então abraçou seus joelhos.

— Mamãe..? Por que você não tava dormindo comigo?! — o menino chamou choroso.

Enxugou rápidamente suas lágrimas, sorrindo fraco para o menino que abraçava seu pequeno lençol. Abriu seus braços para que ele sentasse em seu colo.

— Por que você tá cholando, mamãe? -- perguntou preocupado, enrolando seus dedinhos no pano em suas mãos.

— Não é nada, amor.

— Você tá tliste? — fez um bico

— Não! Mamãe não está triste, ok? Eu só...— mordeu os lábios, procurandk alguma desculpa em sua mente. Os olhinhos preocupados do menino em seu colo eram a pior pressão que existia.— Se machucou muito, olha aqui o dodói — mostrou a marca vermelha em seu pescoço.

Seungmin passou a mão delicadamente sobre o chupão, fazendo um carinho ali. Se esticou para conseguir beijar no local. Sorriu largo para a mãe, deixando seus olhinhos quase fechados.

— Vai passar, mamãe! Não vai mais doer.

Sana deu uma risada, tirando o cabelo que caía sobre os olhos do filho e o abraçou fortemente, espalhando vários beijos pelo seu rostinho. Fez cócegas em sua barriga para ouvir as gargalhadas gostosas que a criancinha dava.

É, aquilo valia a pena afinal. Enquanto seu menino estiver bem, seguro e recebendo tudo do bom e do melhor, aquilo valeria qualquer tipo de esforço.

— Já está tarde, amor — a mais velha disse, levantando do chão.

— Você vai dormir comigo!? — perguntou, porém soou muito mais como uma ordem do que um questionamento.

Sana suspirou, balançando sua cabeça levemente. Aquilo um dia teria que acabar e Seungmim teria que passar a dormir sozinho.

— Meu bem... Você precisa começar a dormir no seu quartinho e na sua caminha. Você está ficando grandinho.

O menor fez um bico, agarrando o pescoço da mãe enquanto choramingava.

— Não, mamãe! Deixa pla quando eu tiver seis anos e for glande. Eu não sou glandinho, eu sou seu bebê!

Minatozaki sorriu, com o coração quentinho por tamanha fofura. Talvez ele estivesse certo, afinal, só tem cinco aninhos. Quem sabe só por mais alguns meses?

A bruxa do 607Onde histórias criam vida. Descubra agora