Capítulo Treze

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Boa leitura!

Pov Luna Kordei Hansen

- Alice é uma filha da...

- Puta! - Minha mãe completou.

- Essa desgraçada e...

- Imbecil! - Completou novamente.

- Eu deveria mandar ela ir pra casa do...

- Caralho! - E mais uma vez mãe Dinah disse completando minhas frases.

- Não sei se fico brava com Dinah por ajudar você com todos esses palavrões ou ajudo ela. - Mãe Mani concluiu.

A situação em que estávamos era à seguinte:

Havíamos acabado de voltar da floresta cujo Alice havia me levado, levado no caso é apenas modo de dizer, que ela havia me arrastado por todo o percurso... Minhas mães estavam sentadas no sofá de frente à minha cama enquanto eu tentava xingar minha melhor amiga de tudo quanto é palavrão possível, e era óbvio que minha avó sabia que eu falava palavrão, todos eles, porém eu não conseguia controlar. Era inevitável, mas então tio Finneas querendo dar uma de todo poderoso na história duvidou que eu não conseguiria passar seis meses sem chamar um se quer e eu, orgulhosa como era, aceitei.

ERA ÓBVIO QUE EU NÃO DEVERIA TER FEITO ISSO!

Não chamar palavrões é como viver sem sexo, você até pode imaginar querer ficar sem, mas não é. É impossível! E isso nos leva à minha atual situação:

Minha mãe, que mesmo não sendo escorpiana, me ajudava nessa parte do trato. Sempre que eu queria falar um palavrão, ela estava ali... Do meu lado.

Firme e forte.

E nem precisava ler pensamentos pra isso.

Bufei e revirei os olhos.

Por mais incrível que tia Billie fosse, sabe e ler pensamentos não era lá essas coisas. Em seu lugar, eu odiaria ter que ler as mentes das pessoas sempre que ela estavam em determinadas situações, imagine enquanto uma delas estavam excitadas na frente de um computador onde seus olhos encaravam um pornozão escroto onde duas lésbicas com as unhas de meio metro se fodiam de forma exagerada e suas mãos punhetavam de forma horrenda seu pênis? Eu tenho é uma certa peninha por ela ter que passar por isso, Billie no caso, as pessoas eram traiçoeiras em determinados pontos de suas vidas e ler pensamentos era angustiante demais. Você nunca sabe quando irá se apegar as dores dos outros...

- Idiota! - Disse cruzando os braços sobre os peitos voltando totalmente ao meu ponto principal. - Quando nós vamos?

Elas se entreolharam.

- Assim que elas voltarem. - Mani confirmou.

- Não! - Disse rapidamente. - Eu não quero olhar para aquela carinha...

- Gostosa! - Dinah disse e tanto minha mãe e eu olhamos para ela. - O quê? - Deu de ombros. - Foi isso que ela queria dizer, então quis poupar o trabalho e saliva da minha bebê pra ela gastar com coisas melhores... - E sorriu maliciosamente.

Eu quase gargalhei.

Quase.

Se não fosse a dor no meu peito que incomodou.

Será que era ansiedade para a viagem?

Caminhei até elas e como de costume, me deitei entre as mesmas.

Logo fui acolhida.

Eu amava essas duas mulheres de forma tão incondicional que jamais teria palavras o suficiente dentro de mim para conseguir expressar todo esse sentimento. Por anos vivi de abrigos à abrigos em busca de um lugar onde eu me sentisse acolhida e tivesse pais maravilhosos que me colocavam para dormir todas as noites e me davam um beijo de boa noite.

A Primeira Eterna - Um Conto À Parte.Onde histórias criam vida. Descubra agora