Capítulo 59: Aurora

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- Correspondência para a senhorita Carmen, diz me entregando.

A agradeço e ela sai, me deixando sozinha, analiso o envelope, mas não dá para saber se é do laboratório, estou ansiosa para saber o resultado, mas tenho medo da verdade.
Tomo coragem e abro, demoro a entender o que está escrito, mas embaixo está a seguinte palavra: negativo.

Então é isso, Benjamin e Henry não são irmãos, preciso contar para alguém, pego meu celular e disco para Beatriz.

- Alô? - reconheço a voz.

- Oi George, sou eu, Aurora.

- E aí tudo bom?

- Tudo sim, a Bia está aí

- No banho, por quê, aconteceu alguma coisa? - pergunta.

Como ele já sabe de tudo, não faz mal nenhum contar.

- Os resultados saíram - respondo.

- Então, vamos nos encontrar em algum lugar.

Penso bem e chego a conclusão de que a Bia, precisa ir junto. Informo, me despeço e desligo.

- O que aconteceu? - pergunta Bia, me entregando um copo de suco.

- Vamos do começo - respondo.

Conto toda a história e após isso, mostro o DNA.

- Então não são irmãos? - faz uma cara de surpresa.

- Não, mas o que significa aquela carta?

- O que vai fazer? - pergunta George.

Conversamos durante muito tempo, reparo que formam um belo casal, sempre com risadas e graças.
Já em casa, alguém bate na porta do meu quarto. Henry entra e se senta na minha cama.

- Como posso ajudá-lo?

- Vai tomar um banho e coloque aquele seu vestido amarelo.

- Tá, mais pra quê?

- Nós iremos sair.

- Quando?

- As seis.

- Para onde?

- É uma surpresa - responde e sai do quarto, me deixando só.

Assim que tomo um banho e coloco o vestido combinado, olho no relógio que já são 05:40 AM, desço para procurar o meu irmão.

- Pronta?

- Sim e você?

- Também estou, então vamos!

- Henry, para onde estamos indo?

- Te disse que é uma surpresa.

Vamos para um bosque um pouco afastado da cidade, porque estamos aqui? Olho para ele no banco do motorista que está sorrindo.

- Aonde estamos indo?

- Quantas vezes vou ter que repetir que é surpresa?

- Não vai me matar vai?

- Talvez - retruca, fazendo cara de psicopata.

Paramos e ele desce, dizendo que tem algo para mim em um local por onde aponta o dedo.

- Nesse lugar?

- É, vem comigo - me puxa.

Reparo nas árvores que são pinheiros, de repente, Henry para e pega um apagador.

A LUA QUE ME FEZ BRILHAR Onde histórias criam vida. Descubra agora