02. Trabalho em grupo

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Os dias passaram rápido. Rosalya me apresentou a universidade toda em dois dias, o que nos rendeu um bom tempo juntas. Minha primeira aula seria amanhã e eu estava ansiosa.

Para começar o dia, Chani me levou para tomar café numa pequena, porém aconchegante, padaria fora do campus. Era bem perto e fofinha. A decoração toda em laranja pastel e branco, era muito fofa.

Uma garota simpática veio anotar nossos pedidos, ficamos conversando enquanto eles não vinham.

—... e é por isso que ele é genial! Cada pincelada parece ter sido calculada e ao mesmo tempo tão... espontânea!

Preciso confessar: não entendo nada sobre essa parte da arte, esculturas, pinturas e essas coisas. Mas Chani fala com tanta paixão que é inspirador ouvir, dá até vontade de pintar! Uma pena que mal sei fazer bonequinhos de palito.

— Isso parece ótimo, Chani. Bom, é um belo quadro!

— Oh, devo estar te enchendo com esse papo, não é?

— Claro que não! Eu posso não entender muito, mas adoro ver o brilho no olhar das pessoas quando falam sobre algo que amam. Me deixa feliz.

Chani sorriu e concordou comigo, nossos pedidos chegaram logo (descobri que ela é vegetariana!). Comemos enquanto conversávamos casualmente e dividimos a conta, quando estávamos indo em direção à universidade, recebi uma ligação. Era a dona do café, perguntando se eu estava livre e queria fazer a entrevista agora.

Me assustei mas não custava nada, aceitei e Chani resolveu me acompanhar. Chegamos lá em dez minutos, tudo parecia relativamente perto da Anteros Academy. O lugar era muito bonitinho: suas paredes eram azuis claras e havia uma placa muito fofa com um ursinho e "Cosy Bear Cafe" gravado nela. Chani sentou-se numa das mesas de fora e eu entrei no lugar.

Honestamente, eu estava morrendo de vergonha. Não estava preparada para uma entrevista agora, já que marquei a tarde. Vestia apenas uma calça jeans clara e um suéter branco, meus cabelos estavam um pouco desgrenhados por causa do vento e nem um gloss eu tinha passado. Deprimente.

Uma mulher que aparentava estar na casa dos trinta a quarenta anos estava no balcão, sorria gentilmente, suas roupas eram um pouco espalhafatosas, mas quem sou eu para julgar?

— Bom dia, senhorita, em que posso ajudar?

— Eu vim pela vaga de emprego.

Seu sorriso caiu um pouco e senti ela me analisando da cabeça aos pés. As pessoas daqui tem essa mania? Que irritante.

— Nome?

— Emma Edwards, senhora...

— Clemence. Sem senhora. Venha comigo.

Ríspida. Nossa, será que tem um alien na minha cara? Ela ficou grossa do nada. Ridícula. Ela adentrou uma porta dupla do lado do balcão e eu a segui.

— Hyun, querido! Pode ficar no caixa enquanto entrevisto essa moça? – Perguntou de forma doce. Mas o que?? Comigo é na ignorância, né.

O tal Hyun concordou e deu um sorriso antes de sair da sala.

— Então, Emma. Como descobriu a vaga?

E era pra ser secreta?

— Passei aqui em frente há dois dias e vi a placa.

— Hmm, por que quer a vaga?

Porque eu gosto de dinheiro, moça.

— O lugar parece muito agradável e fica próximo da universidade em que estudo e moro.

Sweet Melodies [Castiel, Amor Doce]Onde histórias criam vida. Descubra agora