Sweet Melodies [Castiel, Amor Doce]

27. Lysandre

Capítulo dedicado a  pelos @aj_sales +80 comentários no cap passado! Muito obrigada pelo apoio ❤️

apesar de parecer, esse capítulo NÃO contem conteúdo sexual 🙌🏻 eles só se pegam forte, tudo seguro. boa leitura!

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Vai ser uma viagem interessante.

A parte chata é que irei virar motorista de quatro garotas. E duas delas nesse momento estão brigando enquanto arrastam as malas até meu porta-malas.

— Vocês precisam mesmo de tanta coisa? São apenas quatro dias... — Perguntei despreocupadamente enquanto apagava meu cigarro. Foi um grande erro da minha parte, pois ambas mandaram eu calar a boca em uníssono. Olhei para Chani ao meu lado pedindo ajuda.

— Eu nem me meto. Boa sorte! — Ela me deu um tapinha nas costas.

— Quer saber? Foda-se essa merda. Castiel, vem arrumar! — Emma finalmente desistiu de tentar enfiar as bolsas no porta-malas com Mia. Arqueei uma sobrancelha com a ordem.

— Eu hein, o que é isso? Não sou seu empregado. — De qualquer maneira eu fui até elas.

— Mas é o dono do carro. Adeus!

Bufei enquanto organizava as tralhas delas. Fala sério. As três bonitas ficaram sentadinhas na sombra enquanto eu tirei e coloquei tudo de novo no porta-mala.

— Pronto! Finalmente! Podemos ir, princesas? Ainda temos que passar para buscar a Ambre.

— Nenhuma de nós três sabe quem é essa, não ligamos, ela que espere.

— Que bicho mordeu ela hoje? — Destravei o carro e dei a volta até a porta do motorista. — Quem vai na frente?

Não houve tempo para resposta, Emma já estava entrando na frente e ligando o rádio enquanto Chani e Mia se aninham no banco de trás. Fiz uma careta quando uma daquelas boybands pop de dez anos atrás soou pelos alto falantes.

— É sério isso? — Não julgo o gosto musical de ninguém, todo estilo é válido, porém gosto de implicar.

— Dirige quietinho ou vamos começar a cantar.

Elas cantaram mesmo com eu dirigindo quieto. Plenos pulmões, Mia e Emma especialmente, vieram o caminho todo cantando. Quando paramos para buscar Ambre foi o único intervalo... mas ela juntou-se a cantoria logo em seguida. Foi um longo caminho.

Quando finalmente estacionamos na bendita casa já era por volta do meio-dia. Música alta tocava e muitas vozes estavam entrelaçadas, desci do carro colocando meus óculos escuros, minha cabeça está doendo.

— Ugh, vocês acham que vai ter tanta gente assim? — Chani crispou os lábios, referindo-se a quantidade desproporcional de carros na frente e dentro dos muros.

— Conhecendo o Alexy, sim. Eu só não entendi ainda se isso é uma casa na praia ou não. — Ambre foi a última a descer do carro. Elas foram todas para o porta-malas.

— Acho que a praia fica perto, o Armin não gosta de areia, por isso não fica exatamente na praia.

— Será que o bonito pode vir abrir isso aqui? A gente não tem a chave do seu carro.

Resmunguei e joguei a chave para elas, me encostando na lataria de braços cruzados. Tô ficando mal humorado pela dor de cabeça.

— Castiel! Ajuda aqui!

— Eu não mandei você trazer isso tudo de bolsa, se vira, Emília.

Começamos uma discussão, que novidade. Acho que a Ambre está nos observando enquanto segura a risada e pergunta para as meninas "eles são sempre assim?" A parte infeliz é que sim, nós somos. Fomos interrompidos por alguém atrás da gente limpando a garganta.