A Ilha.

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Na costa de Jartrin em uma pequena aldeia de pescadores, era possível ver no mar uma ilha, não muito grande porem em seu centro existiam uma grande montanha, de tempos em tempo fumaça saia do topo da montanhas o que fez com que os moradores de Jartrin acreditassem que ali existiam apenas um vulcão que entra em erupção de tempos em tempos, então os pescadores e navios mercantes evitavam ao máximo se aproximar daquela ilha.

Mas um dia uma forte tempestade levou o navio do capitão Jack para aquela ilha, o capitão não sabia se tinha muita sorte ou muito azar, ele logo reconheceu onde estava, viu na praia os destroços de seu navio e os corpos de sua tripulação, a única opção que ele via para sair daquela ilha antes do vulcão entra em erupção era construir uma jangada e tentam voltar para Jartrin remando, ele conseguiu improvisar um vara para pescar, localizou coqueiros, quando estava pegando os cocos ele se deu conta de uma coisa, se existia ali um vulcão que entrava em erupção como era possível ter aquela vegetação tão bela na ilha.

O capitão ficou intrigado e resolveu contornar a ilha para ver o que mais tinha nela, ele seguiu pela praia com cautela, quando se aproximou da lado oposto ao que era visto da praia de Jartrin ele viu algo que seria impossível, até por que ele já passara por aquele lado e nunca vira aquilo antes quando passar por aquele lado da ilha em seu navio, ali existia uma grande cidade, encostado a montanhas que formava um grande parede que sustentavam um castelo, as construções tinham uma arquitetura belíssima que ele nunca tinha visto antes. Espalhados por toda a cidade grandes pilhares de mármore com cerca de trinta metros de altura em suas ponta existiam grande cristais roxos ele percebeu que estava ao lado de um deste cristais.

Alguns minutos depois um elfo com a pele roxa posou ao lado dele montado em um hipogrifo, o capitão pensou em correr, mas o elfo levava em suas costas um arco, sem contar o hipogrifo com sem dúvida o pegaria assim que ele começasse a correr, então ele apenas levantou a mão e se rendeu ao elfo, que desceu dos hipogrifos que assim que o seu cavaleiro desmontou o animal levantou voo, o elfo estendeu a mão para o capitão e falou com calma.

-Seja bem-vindo a cidade do Ether, nos vimos o que aconteceu com o seu navio conseguimos salvar alguns dos seus tripulantes, mas os hipogrifos estavam com dificuldade de voar, irei levar você até os seus.

O capitão a aceitou a mão do elfo e foi com ele até uma casa a beira da cidade, ele estava desconfiado pois a cidade era mantida em segredo e ele era um humano intruso em uma cidade élfica, os elfos que ele conhecia eram fechados porem não mantinham as suas encobertas por magia, aqueles elfos eram diferente não so fisicamente mas postura deles era diferente mais descontraída do que ele estava acostumado. Dentro da casa ele encontrou três de suas tripulantes, não era nem metade do que dos tripulantes que estavam aborto no navio, ao ver a cara do capitão o elfo falou.

-Sei que você tinha muitos tripulantes, mas como disse estava difícil para os hipogrifos, infelizmente outro dois que resgatamos não sobreviveu aos ferimentos, e tem mais um de seus marinhos que sofreu ferimentos menores e está sentado no jardim lá atrás. – O elfo guiou o capitão até a parte de trás da casa, onde o marujo estava sentado com a cara fechado, mas assim que viu o capitão abriu um sorriso e levantou mancando um pouco e abraçou o capitão, o elfo deixou os dois ali, o marujo e o capitão sentarão na banca, a capitão perguntou assim que viu que o elfo os deixara sozinho.

-Eles realmente coitarão bem de todos que resgatarão do mar? - O marujo olhou para os lados e em seguida falou.

-Sim eu estava consciente o tempo todo apenas quebrei a minha perna, eles se esforçarão ao máximo para tentar salvar os dois que morreram aqui, a elfa responsável por esta casa, uma casa de cura deles parece que todas ficam a beira da cidade para os terem mais tranquilidade, bom ela começou a chorar quando não conseguiu salvar os dois, so saiu do lado das cama quando deve certe que eles não corriam mas risco de morrer, estou aqui apenas esperando por eles acordarem para verem um rosto amigo, mas eles não me impedem de nada, capitão você sabem onde estamos um nunca vi esta cidade antes. – O capitão olhou para um dos pilares de pedra olhou fixamente para o cristal roxo e falou.

-Na ilha do vulcão.

Alguma coisa o deixou tonto ele desmaiou, acordou em sua cama em sua casa em Jartrin se perguntando se tudo aquilo era um sonho ou realidade o marujo estava sentado ao lado de fora com cara de preocupação, levantou e foi até o capitão mancando e falou.

-Sofremos um motim a maior parte de nossos tripulantes se juntaram e levaram o nosso navio, acho que eles querem atravessar o mar, como viviam pedindo ao senhor, não querem mais ser pescadores foram atrás de aventuras como piratas, espero que o senhor tenho algum dinheiro guardado para compramos um novo navio pesqueiro ou logo não teremos como colocar comida em nossas mesas.

O capitão pensou em perguntar sobre a cidade dos elfos mas ou o marujo preferia acreditar que a tripulação virara piratas ao aceitar que morrerão, ele deixou o marujo pensar assim, mas quando a fumaça começou a sair novamente do topo da montanha na ilha ele teve certeza que não era uma fumaça comum, ela tinha um tom arroxeado, em sua mente ele sabia que precisa voltar lá um dia ter certeza que aquele cidade realmente existia. 

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