(Ross’s POV:)
Eu ouvi alguém e ao que pareceu o Riker também pois ambos nos viramos para ver quem era.
Foi aí que a vi. Foi aí quando vimos uma rapariga descalça com um vestido branco curto mas não muito justo com as alças pelos ombros; as alças, bem como o fundo do vestido, eram feitas de renda. Tinha o cabelo castanho ondulado que chegava até ao meio das suas costas.
Era a tal rapariga. Era a Marli.
Aquela rapariga que durante este tempo todo apareceu nos meus sonhos. Afinal, ela é mesmo real.
Fico completamente paralisado ao vê-la, sem saber o que fazer, disser e até sem saber no que pensar.
Porém não a observei durante muito tempo pois esta, num piscar de olhos, começou a correr para dentro da floresta. Irónico, ah? Foi o que aconteceu no meu sonho. Acho que há coisas que nunca mudam.
Embora certos pormenores estão alterados.
Mal ela entrou pela floresta dentro, eu continuei paralisado.
- Ross! Anda! – Disse o meu irmão acordando-me do meu estado paralítico, enquanto começava a correr atrás dela.
Mas por que será que ele quer ir atrás dela? Não tinha acontecido assim no meu sonho, pensei. E ainda um pouco atordoado comecei a correr atrás do meu irmão.
(Marli’s POV:)
Sinto como alguém está a perseguir-me. Sei que são eles os dois. E mesmo não olhando para trás, consigo saber que quem está mais á frente é o Riker e o Ross atrás dele.
Estou com um pressentimento estranho. Na primeira vez não tinha sido assim. Eu quero… e preciso de falar com o Ross a sós. Então, tive uma ideia.
Em vez de continuar a correr em frente, viro á minha direita, de modo a que nenhum dos dois me visse. Teletransportei-me para mais á frente onde antes eu e o Ross tínhamos tropeçado (não era muito longe, era ao lado para onde eu tinha virado, só que em frente). Atrás dessa árvore vi como o Riker virou á direita e quando o Ross ia para também virar, teletransportei-me até á sua frente e teletransportei-me novamente, só que desta vez com ele, para um ramo da árvore em frente da que estava ainda á segundos escondida atrás.
- Mas que… – Ele disse, mas parou de falar quando olhou para mim. Foi tudo tão rápido que nem deve ter bem a noção de como foi ali parar.
Não aguentei mais. As lágrimas insistiram a sair e, basicamente, eu atirei para cima dele para o abraçar bem forte.
Um pouco hesitante, ele retribuiu o abraço.
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Os Corações Entre A Escuridão (Ross Lynch / R5)
FanfictionSerá tudo um sonho ou pura realidade? Quando dois corações puros se encontram, não há volta a dar. E quando ambos são imortais é para sempre. Mas será que vão conseguir ficar juntos mesmo se existe um ódio mútuo entre as suas famílias? Ao fim de mui...