(Marli’s POV:)
Abri a boca e ia pela primeira vez dirigir-lhes uma palavra mas,…
Alguém me contactou. Não por telefone ou algo do género mas, por via telepática. O estranho é que me veio uma forte dor na cabeça. É normal que, quando nós pensamos em fazer alguma ação e/ou estamos determinados em fazê-la, ou até quando estamos a ouvir muitas vozes ao mesmo tempo, que nos possa doer um pouco durante esta situação, mas esta dor era um pouco mais forte.
- Não. (Uma voz muito rouca e muito familiar disse-me por telepatia) Não. Anda. Agora. (Sinto os olhos de Ross em mim e, em seguida os do Riker, também.)
- Mas eu… (Disse também por telepatia, visto que disse por este meio as pessoas que se encontravam perto de mim não ouviam, porém fui interrompida pela pessoa com quem estava neste momento a falar)
- Agora.
Ross levantou-me o queixo com a sua mão direita, enquanto a outra está no meu ombro direito, olhando-me nos olhos.
- Espera. (Disse por telepatia á pessoa com quem continuava a falar)
- Estás bem? O que se passa? (Disse Ross preocupado)
- Não posso.
- Ross, eu acho que ela não te percebe… (Disse Riker e Ross ignora-o tentando se controlar e não revirar os olhos)
-Vem. (Disse a voz que estava na minha mente)
- Mas… (Fui novamente interrompida)
- São eles. (Disse. Fiquei sem saber o que disser) Aquela família… (Disse ainda mais sem voz. Fiquei em choque)
Ross olhou para mim perguntando a si mesmo o que se passa.
- Vem. (Disse mais uma vez aquela voz)
Devagar tiro as mãos dele sobre mim enquanto olho para ele ainda chocada. Virei-me para onde tinham aparecido os ‘lobos grandes’, como eles pensam, e fiz o que me disseram. Comecei a correr depressa, o que provocou algum vento e rapidamente, entre as árvores da floresta, desapareci da vista dos dois loiros. E, assim, fui ter com ela.
Corria muito, tentando controlar as lágrimas que por alguma razão estavam a tentar sair.Cheguei até ao local onde ela está e começou a chover muito. Caí, de prepósito, de joelhos no chão cheio de relva, á frente do que parece ser um monte de rochas gigantes, igual a um túmulo do tempo de Jesus Cristo. Escaparam-se algumas lágrimas dos meus olhos que percorreram a minha face, enquanto olhava para o céu. Levantei-me e subi um pequeno monte até chegar á entrada do túmulo. Estava ela sentada na cama de pedra que há aqui. Era a minha avó. A minha velha avó, que os olhos não se enganam e se apercebem o quão frágil está.
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Os Corações Entre A Escuridão (Ross Lynch / R5)
FanficSerá tudo um sonho ou pura realidade? Quando dois corações puros se encontram, não há volta a dar. E quando ambos são imortais é para sempre. Mas será que vão conseguir ficar juntos mesmo se existe um ódio mútuo entre as suas famílias? Ao fim de mui...