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Pov. Noah Urrea

Eu estava explodindo de felicidade, minha vida só melhorava e até me batia um certo medo de que algo alguma hora ia dar muito errado, porém eu só aproveitava as coisas boas do momento.

Então, decidi que hoje seria o dia de pedir a mão da mulher mais linda e que vai ser a melhor mãe do mundo, em casamento, dizem que o casamento estraga as coisas. Eu não concordo, pra mim casamento é uma forma de mostrar que estamos ligados, juntos, sempre e para sempre.

Nos momentos bons ou ruins, para enfrentar qualquer situação, somos nós e apenas nós.

Consegui um emprego em uma rádio local, que me paga um bom salário, os pais da Sina deram uma casa de presente pra ela, eles estão super babões, ficamos com medo da reação deles, mas depois de ser grudado pelo colarinho, meu sogro me abraçou forte e começou a chorar. Minha sininho está conseguindo terminar a faculdade mesmo com a barriga e eu também estou indo muito bem com o meu curso.

Então quando digo que está tudo indo mais do que bem, é porque realmente está e eu não vejo problema algum em melhorar.

Termino de preparar nossa janta e ajeito as coisas na mesa, ouço a chave passando na porta e um nervosismo percorre meu corpo. Com os cabelos bagunçados e o rosto cansado eu aprecio aquele anjo que não fica feia nunca, ajudo ela com os livros e selo nossos lábios, é normal sentir tanta saudade assim?

-Como vai minha doce Olivia?? - ajoelho fazendo carinho em sua barriga

-É Colin, Urrea - Sina diz revirando um pouco os olhos

-Como você tem tanta certeza? - faço cara de desgosto na brincadeira e continuo o carinho em sua barriga

-Eu sou a mãe, posso sentir isso. - ela bagunça meus cabelos e vai guardar suas coisas

Não sabemos o sexo do bebê ainda, achamos que seria um desespero para saber, mas até agora o mistério está legal, então decidimos que só vamos descobrir no parto e ela já está de seis meses, porque eu não entendo aquele negócio de semanas, logo não vai demorar.

Sentamos para jantar, meu coração estava batendo forte de emoção, a hora da proposta estava quase ali. Nos servi com a costela assada que eu preparei, acompanhada de arroz, batatas, cenoura e aspargos.

Trocavamos de assunto em instantes, rindo e brincando vez ou outra, ela elogiou minha comida, e quando chegou a hora da sobremesa, que era brownie com sorvete, avisei a ela que tinha uma surpresa.

-Lembra daquela vez na minha casa que você disse que queria ouvir a música que fiz pra você? - perguntei depois de ir pegar o violão e a caixinha, me sentei novamente e ela assentiu -Bom, espero que goste...

-Maybe it's the way you say my name
(Talvez seja a maneira como você diz meu nome)

Maybe it's the way you play your game
(Talvez seja a maneira que você joga o seu jogo)

But it's so good, I've never known anybody like you
(Mas é tão bom, eu nunca conheci ninguém como você)

But it's so good, I've never dreamed of nobody like you
(Mas é tão bom, eu nunca sonhei com ninguém como você)

And I've heard of a love that comes once in a lifetime
(E eu ouvi falar de um amor que vem uma vez na vida)

And I'm pretty sure that you are that love of mine
(E eu tenho certeza de que você é esse amor meu) - seus lindos olhos azuis marejaram nesta parte e meu sorriso aumentou

-'Cause I'm in a field of dandelions
(Porque eu estou em um campo de dentes-de-leão)

Wishing on every one that you'll be mine, mine
(Desejando em todos que você seja minha, minha)

NUDES • Noart Onde histórias criam vida. Descubra agora