6 anos depois
Pov. Noah Urrea
Nos despedimos do público e enquanto vários confetes caiam do teto saímos do palco, hoje era meu último show do ano e agora iria descansar, aproveitando as festas. Consegui investir na carreira de música e me dei muito bem, pois amaram o que faço.
Minha esposa também está com seu negócio próprio de moda e é muito respeitada no seu ramo. Olivia cresceu rápido, mas continua minha princesinha, ela é engraçada, inteligente e muito carinhosa. Uma mistura nossa.
Apesar da minha vida ser um sonho, tudo tem seus altos e baixos, e no momento estou um pouco no baixo, eu e Sina tivemos uma briga feia pelas datas da turnê irem até o dia 27 de dezembro e ela suspeitar que eu estava enrolando ela, falando que na verdade estava saindo com outra e que não sabia mais como conciliar a distância e tudo mais.
Eu fiquei muito mal, chegando a ter febre e cancelar um show por isso, consegui ajeitar as datas e estava voltando pra casa para passar as festas, mas toda a nossa discussão me fez duvidar de algumas coisas que eu não queria.
Tipo, Será que ela sempre teria esse pensamento de mim?
(...)
Entrei no apartamento com minhas malas, havíamos nos mudado para um condomínio fechado, era muito maior e bem decorado. Não tinha ninguém na sala, já era manhã de Natal por volta das dez horas e então ouvi passinhos apressados chegando.
—Quem está aí? Papai Noel? – Olivia apareceu olhando a árvore e vendo seus presentes, então voltou seus olhinhos para a porta e me viu —PAPAI!!Você veio, você veio!
—É claro que vim, minha princesinha não ia receber os presentes do papai Noel sem a minha presença! – ajeitei seus cabelos bagunçados, ela usava seu pijama de ursinho e seus olhos estavam marejados
—Papai Noel me ouviu afinal de contas! O presente que eu mais queria era o senhor aqui com a gente...– ela disse tímida, brincando com os dedinhos e aquilo partiu meu coração
Eu definitivamente preciso ficar mais tempo em casa.
—Eu estou aqui meu anjo, não vou a lugar algum!
A abracei apertado, e então à vi, encostada no batente da porta, com seu pijama de ursinho combinando com o da minha pequena. Seu olhar tentando encontrar motivos para briga, ou de que estava com saudades, ou até mesmo os dois, me deixava confuso e inseguro.
Lindsay saiu da cozinha com biscoitos e chocolate quente em mãos, minha irmã sorriu animada ao me ver, mas percebeu o clima que ficou no local, chamando Olivia para a cozinha pra terminar os biscoitos.
Sina se virou, indo em direção ao nosso quarto e eu apenas a segui, até porque ainda morávamos juntos e minhas coisas estavam lá. Ao entrarmos ela passou bem perto de mim, sentindo o meu cheiro, talvez procurando rastros de perfume feminino?
—Oi pra você também. – falei revirando os olhos assim que ela começou a caçar possíveis chupões pelo meu pescoço e ombros
—Por que não me avisou que vinha? – ela perguntou de braços cruzados se virando de costas, bufei
—Queria fazer uma surpresa, mas acho que não agradei a todos. – retirei meu casaco de frio e a camiseta, eu precisava de um banho
Deinert me espiou pelo canto dos olhos, me fazendo sorrir de canto, mas afastei os pensamentos lembrando do que ela estava suspeitando que eu andava fazendo em turnê. Então senti meu corpo bater com tudo na parede e ser virado bruscamente, Sina olhava dentro dos meus olhos procurando algo que eu não sei se conseguia informar.
Seus lábios atacaram os meus, a busca de um jeito novo de beijar, mas na verdade só tinha o nosso jeito, o jeito que nossos lábios foram feitos para se encaixar um no outro e foi aí que esqueci completamente o motivo de estar meio zangado com ela. Eu era entregue de corpo e alma para aquela mulher.
Segurei sua cintura apertando nossos corpos, meu peito nu deslizando contra o tecido leve de seu pijama, eu precisava de mais. Então ela nos separou e puxou meu cabelo, deixando um chupão em meu pescoço em seguida.
—Você jura pela sua filha que não me traiu?! – ela sussurrou, mordendo minha orelha e acariciando meu membro por cima da calça
Abri meus olhos, que nem percebi que havia fechado e inverti as posições, deixando ela contra a parede. Como ela ainda tinha a audácia?
—Sina Deinert Urrea, você dizer uma coisas dessas parte meu coração! Minha vontade é de te foder tão fundo e forte que você entenda de uma vez por todas que não há hipótese alguma de ter outra mulher em minha vida que não seja você! – puxei sua camisa para cima, apenas para que minhas mãos chegassem até seus seios, então os apertei levemente forte, a fazendo gemer
—Então faça. – a pupila dilatada da loira indicava o quanto ela precisava daquilo, assim como eu
Mordi os lábios sedendo por aquilo e abaixei nossas calças, afinal ela já estava tão preparada quanto eu e eu nem precisei colocar minha mão para saber, assim que meu membro se encaixou em sua entrada, ele deslizou como uma luva.
Gememos juntos de prazer e saudade, joguei minha cabeça para trás, empurrando mais contra ela, dei impulso para que ela colocasse as pernas em minha cintura e encostei suas costas na parede. Os movimentos de vai e vem eram com muita precisão, colando nossos lábios novamente entramos em um beijo feroz.
Depois de algumas estocadas e até um lábio sangrando pela mordida, o meu no caso, troquei as posições, colocando ela totalmente empinada para mim, com as mãos na parede e fui fundo e forte. Seu gemido e o meu se misturavam pelo quarto, eu estava chegando ao limite quando ela saiu com tudo e me empurrou na cama, ficando por cima.
Aquilo era o meu ápice, ter Deinert rebolando sobre meu pau, jogando a cabeça para trás de tanto prazer me fez gozar em segundos, ela veio logo em seguida apertando minhas mãos e deitando exausta sobre meu corpo.
Suados e com o coração acelerado, fiz carinhos em seus cabelos, sexo de reconciliação é com certeza um dos melhores.
—Eu te amo mais que tudo senhorita encrenca! – virei seu rosto para mim e seus olhos tinham pequenas lágrimas
—Eu também te amo muito, me perdoa...– neguei sorrindo, óbvio que conversariamos sobre isso com calma depois, mas agora eu só queria aproveitar aquele momento
Somos feitos um para o outro e não importa quantos altos e baixos aconteçam. Vai ser sempre só ela e eu, fofos e safados, para sempre.
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NUDES • Noart
Fanfiction» unknown: *foto* Noah: nossa senhora da bicicletinha sem freio, parece até um prato de Strogonoff com batata palha e uma coquinha gelada...« Iniciada: 11/11/2020 Finalizada: 07/01/2022 || PLÁGIO É CRIME ||