Capítulo 2

55 17 46
                                    

Eu estava no meu novo apartamento, esperando meus amigos. Não tive tempo para dar uma festa de inauguração de casa apropriada, e, apensar da forte dos meus melhores amigos, Cecília, Ivan e Mila, eu decidi querer uma pequena reunião apenas com eles.

A campainha tocou e logo um pequeno rio de rostos sorridentes entrou no meu apartamento.

— Oi, menina! Nossa, olha só para você!

— Não te vermos faz uma semana, e você tá! Brilhando! - Ivan.

— Ai pessoal, obrigada! Serio, eu nem fiz nada de mais.

— Que foi boneca? De repente você se desacostumou a receber elogios?

Minha turminha alto astral. Cecília, Ivan e eu somos amigos desde o colégio.

E a Mila...

— Pera aí! Cadê a Mila?

— Ela me deixou esperando quinze minutos pela resposta! Da para acreditar nisso?!

— Sabe, as pessoas têm vidas fora dos celulares.

— Absurdo! Eu amo meu celular porque meus amigos moram nele! Ooooi, estamos no século XXI!

Eu ri alto.

Cecília e uma viciada em redes sociais passa mais de 24 horas 'on-line'. Ela não consegue entender como é possível as pessoas não ouvirem os seus celulares, ou que, Deus nos livres, os colocassem em silencioso.

Coisa que o meu tá, desde que eu comprei ele.

— Então, meninas... tenho uma coisa para vos contar...

— O que, futuro doutor? Uma fofoca suculenta?

— Eu deixo as fofocas para vocês duas. Vai haver uma festa de 'karaoke' no K-one karaoke amanhã a noite.

Naquele momento, a campainha tocou novamente. A Mila se juntou a nos.

— Oi! Pessoal.

— Vejam quem decidiu aparecer!

— Provavelmente há um bom motivo para ela ter chegado tão tarde!

— Se vocês querem mesmo saber... tive um dia difícil no trabalho.

— Podemos fazer algo para ter ajudar?

— Um xanax seria bem-vindo.

— Eu estava pensando em algo do tipo... você sabe... com álcool.

— A maneira como você fala isso me faz sentir um formigamento por dentro.

— Termos uma ligação especial com o álcool.

— Isso é porque somos alcoólatras Angel.

— Falando desse jeito Cecília, faz parecer que isso é uma coisa ruim.

— Qualquer coisa, mas me sirva um duplo. — Mila.

Fui à cozinha para servir uma bebida para todos quando apareceu diante dos meus olhos uma imagem do gato alto que eu conheci horas antes.

Peguei uma garrafa de tequila e alguns copos e voltei para a sala com um sorriso bobo no rosto.

— Alguém tá com cara de quem aprontou. Quem é o responsável por isso?

— Droga! Não consigo esconder nada de vocês! Principalmente da Cecília. Escutem isso. Vocês não vão acreditar quem apareceu no meu escritório hoje!

— Foi o Henry Cavill?

— Perto o suficiente! Brian Campbell!

— Aquele pedaço de mal caminho, cuja foto esta em todos os jornais? — passei uns bons vinte minutos falando do Brian. — Pera aí, você esta querendo me dizer que vai organizar a festa dele?! Você tem que nos arranjar um passe para esse evento, Angel!

— Verei o que posso fazer Cecília.

— Esse é o espirito garota! Eu sei que você faria qualquer coisa pelos seus amigos!

— Você não tem um pingo de vergonha, Cecília?

— Porque eu teria Ivan?

Começamos todos a rir e falar de eventos aleatórios. A minha turma sempre sabia como me fazer sorrir.

Uma chance para amar (CONCLUÍDA)/ RevisadoOnde histórias criam vida. Descubra agora