Capítulo 5

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Segunda-feira á noite, cinco dias para a festa do Brian.

Nesse dia, a Cecília me mandou uma mensagem de manhã cedo avisando que eles estavam me esperando no café. Decidi me vestir e sair.

Após entrar cautelosamente no trem, e da atenção redobrada para não encontrar conhecidos indesejáveis, eu cheguei ao café.

No entanto, o conhecido indesejável estava bem ali, com os meus amigos.

— Angel! Olha só para você!

— Você de novo? Estou começando a pensar que você está me perseguindo!

— Não é o caso e você sabe disso. Eu vi aqui para comer algo e vi a Cecília e o Ivan, então.

— Verdade, eu posso confirmar! Não teria sido uma supressa tão grande se você tivesse checado o celular! Eu te disse que ele estava aqui. — Cecília.

— Você faz muito isso? Falar de mim com os seus amigos?

— Apenas nos seus sonhos! Não falo de pessoas que não são dignas da minha consideração.

— Se ao menos você...

— Se ao menos eu o quê? Te desse uma oportunidade para você se explicar?

— Por favor, Angel, me dê alguns minutos.

— A Cecília esqueceu de mencionar que a minha tese do doutorado foi aprovado? — disse Ivan.

— Não esqueci não, a Angel é que se esqueceu de checar o celular!

— Já de agora, parabéns, nerd!

— Pensei que vocês ficariam felizes por mim.

— Estamos felizes, mas isso não muda o fato de que você é um nerd. — Cecília.

— Que seja!

— Estamos brincando, não leve isso tão a sério. — falei.

— Detesto interromper a vossa conversa amável e tão amigável, mas, Angel, preciso ir, e se você pudesse...

— Ok! Vem comigo!

Eu a agarrei pela mão e o puxei para o banheiro.

— Pode falar!

Ele sorriu e me agarrou pela cintura e me puxou para mais perto.

— Minha Angel... meu único amor... por favor, me perdoe. Quando eu vi o jeito que o Brian estava olhando para você no sábado. Eu mal me segurei para não bater nele. Ele é meu amigo e meu cliente, mas não vou deixa-lo ficar com o que me pertence.

O empurro.

— O que te dá o direito de falar de mim desse jeito?! Eu não sou um objeto. E o Brian é um verdadeiro cavalheiro, comparado a você, seu bruto!

— Por favor, Angel, eu não vim aqui para brigar com você. Já que vamos obviamente nos ver muito, mas vezes, agora que eu me mudei para Nova York, gostaria que recomeçássemos do zero... você sabe, esquecendo o passado e seguindo em frente.

— É fácil para você falar isso, você já esqueceu o passado... o dia que eu te peguei fodendo aquela vadia no nosso apartamento. Onde você jurou fidelidade, amor, companheirismo.

— Foi um erro terrível, admito. Mas estou disposto a consertar tudo.

— Ah! Não, isso não acontecerá. Nem agora, nem nunca... você não sentiu a dor que eu sentir quando eu te peguei com ela. Eu te amava. Você me destruiu, sem se importar com meus sentimentos.

— Angel, sei que não dar para apagar aquilo, mas prometo que cedo ou mais tarde, quebrarei essa barreira de gelo e fazer com que você seja minha de novo.

— Você fala muita merda, sabia? Agora, pare com suas promessas vazias e voltaremos a ser o que éramos antes.

— E o que éramos exatamente?

— Um ex casal! Duas pessoas que tinha um relacionamento que um dos dois destruiu... ou destruímos ambos, mas um de nos não estava ciente disso.

— Não se atreva a se culpar pelo que aconteceu, Angel.

— Não se atreva a me dizer novamente como viver a minha vida, Richard. Eu não estou me culpando, apenas você quem errou aqui, eu só não vi o que estava de baixo do meu nariz.

Uma chance para amar (CONCLUÍDA)/ RevisadoOnde histórias criam vida. Descubra agora