Quando chegamos na porta do meu prédio, Brian saiu do táxi para ser despedir.
— Foi uma noite agradável, Angel. Espero te encontrar mais vezes.
— Você quer subir? Tomar uma bebida, conversar um pouco mais?
— Eu adoraria.
Entramos no elevador, e eu apertei o botão do meu andar. O perfume forte dele encheu minhas narinas e eu respirei fundo.
Ele notou o meu nervosismo e se voltou para mim.
— Angel, está tudo bem? Você... está nervosa, talvez?
— Por que eu estaria nervosa?
— Olhe, Angel, não acontecerá nada que você não queira.
Meu estomago deu um, nó. Quando a mão dele casualmente roçou na minha. A campainha do elevador apitou e eu quase corri para o meu apartamento.
— Então... aqui estamos.
— Você tem um apartamento encantador, Angel.
— Obrigada. Trabalhei muito para isso.
Quase me dei um, tapa por aquele comentário idiota. A simples presença do Brian fez as minhas células celebrais pararem de funcionar.
Ele se sentou no sofá e bateu no assento ao lado dele.
— Vem aqui. Vamos nos conhecer melhor.
— Primeiro buscarei as bebidas. Uísque ou tequila?
— Você não me parece ser o tipo de garota que guardaria uma garrafa de tequila no apartamento.
— O que posso dizer? Tempos desesperados exigem medidas desesperadas.
Fui a cozinha e voltei rapidamente com as bebidas e sentei-me ao lado do Brian. Ele pousou a mão na minha coxa, batendo os dedos levemente.
— Sei que mal nos conhecemos, mas sinto que te conheço ha muito tempo.
— Brian... eu não costumo fazer isso.
— Relaxe, Angel. Não acontecerá nada. — ele colocou a mão na minha nunca, onde me massageou com pequenos círculos. — Um brinde! A essa noite e a novos começos!
— A isso brindo com muito prazer!
SEXTA-FEIRA, POR VOLTA DO MEIO-DIA.
Um dia para a festa do Brian.
Acabei de falar com o serviço de catering, e uma senhora simpática (sinta a ironia) me disse que os canapés de lagosta estão fora de questão, porque um monte de lagostas escapou da cozinha, e agora elas estão vagando pelas ruas de Nova York.
|Cecília: Estou no café, venha logo.
Folheei uma pilha de papéis antes de me juntar a Cecília no café.
— Bem, estou aqui. E aqui vai à pergunta que não quer calar: por que você não esta no trabalho?
— Três palavras para você. Desinfecção da creche.
— Oi! Meninas.
— Você aqui também Ivan? Vocês dois trabalham mesmo?
— Posso relaxar mais agora que a minha tese foi aprovada.
— Como você esta se aguentando, Angel?
— Cecília, na verdade, tenho que encontrar um substituto pros canapés e...
— Você conseguirá fazer tudo, tenho certeza.
— Obrigada pelo discurso motivacional. Há alguma razão especial para você ter nos chamados aqui?
— Sim. Você tem os nossos convites para a festa de amanhã?
— Não.
— Ah, fala serio! Os, caras mais populares do momento vão tá nessa festa, e você deixará a sua melhor amiga passar a noite de sábado assistindo as lives do Instagram das vadias locais e chorando por não ter ido à festa da década?
Ela falou isso num folego só e depois caiu na gargalhada.
— A questão é que a festa continua sendo privada.
— E dai?! Seremos privados! Seremos as pessoas mais privadas lá!
— Ok, tudo bem! Perguntarei ao Brian se vocês pode, ir!
— Podemos levar a Mila também?
Olhei para o Ivan com desconfiança e ele corou.
— Opa. O Van tá escondendo algo da gente!
— Isso não é verdade Cecília!
— Talvez, conte tudo para gente! Agora!
— Gosto dela! Pronto! Vocês estão felizes agora, suas megeras?!
Naquele momento, os nossos celulares vibraram ao mesmo tempo. Cecília pegou o dela e franziu a testa.
— Caraca! Você não gostará nada disso, Angel.
— Qual o problema agora?
— Um aviso emitido pelo governo... sobre o furacão. A previsão é que nos atinja amanhã!
— Ah, fala serio!
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Uma chance para amar (CONCLUÍDA)/ Revisado
RomanceAngel, desistiu do amor e se dedicou totalmente a sua carreira. Um conjunto de circunstância, infelizes prende Angel, seu ex-noivo e um novo cara num mesmo lugar. Ela dará uma chance ao um novo amor ou vai continuar vivendo no passado? Publicada: 15...