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Cooper

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Cooper

Meu pai ligou para a minha mãe, e essa era a coisa mais corajosa que ele poderia ter feito. Não sei de tudo sobre o que os dois falaram, mas meu pai falou que precisa ver ela, precisa conversar com ela e precisava que ela diga tudo para ele sobre o que aconteceu. Ele comprou um voo para ver ela na semana que vem, e a fez prometer que ela ficaria bem até lá.

Não sei como ela encarou isso. Talvez tenha ficado completamente encantada, ou aquilo a apavorou. Só sei que ela vai melhorar, porque talvez tudo que os dois precisavam era conversar com calma, e talvez minha mãe entenderá meus motivos depois daquilo.

E agora tenho certeza que ele está escondido no seu escritório tentando lidar com tudo isso. Igual eu, que estou escondido no meu quarto criando coragem para consertar o maior erro, ou acerto da minha vida. E é isso que eu vou descobrir agora.

Olho para o outro lado da rua, a casa da Ashley. Sinto meu coração acelerar. Talvez seja de adrenalina ou medo, ou apenas à vontade que eu estou de vê-la.

Eu desço as escadas e suspiro. Sinto meu coração acelerar. Talvez seja de adrenalina ou medo, ou apenas à vontade que eu estou de vê-la.

Eu desço as escadas e suspiro. Nunca vou me perdoar por ter feito aquilo se ela não me aceitar de volta.

Abro a porta da minha casa pronto para bater na porta da casa dela e talvez ser expulso pelos seus pais, novamente. Mas para a minha surpresa, no momento que eu abro a porta da minha casa, a Ashley está parada na minha frente com a mão levantada, pronta para tocar a campainha da minha casa.

Quando a vejo, no meu rosto não tem outra coisa a não ser surpresa, mas quando eu percebo o jeito que ela me olha, sou tomado pelo arrependimento e a vontade de tomá-la em meus braços.

Seus olhos estão vermelhos e ela não usa nenhum pingo de maquiagem. Está perfeita como o de costume, exceto que desta vez ela está triste.

Fico paralisado. Não sei o que dizer ou fazer. Não sei se a convido para entrar ou apenas faço o que eu quero mais fazer neste mundo, que é beija-la e dizer a ela que eu nunca mais a deixaria ir novamente, mesmo que seja apenas por algumas horas. Mas prefiro agir naturalmente, já que isso pode ser um pouco rude neste momento.

-Você estava saindo?- Ela pergunta. Sua voz é baixa e tímida, mas seus olhos me encaram com tanta profundidade que quase me fazem perder a fala.

-Não estava indo para lugar nenhum.- Sinto minhas mãos suando, suando tanto que acho que qualquer coisa que eu pegasse agora iria cair. -Entre

Ashley dá três passos lentos para frente e fica de costas para mim. . Ela observa a minha casa em detalhes. O acabamento do chão ou das paredes, o jeito que os móveis estão posicionados e a altura das paredes, tudo é medido pelos olhos dela. Ou talvez ela apenas não queira olhar para mim.

Diga meu nomeOnde histórias criam vida. Descubra agora