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▒⃝🃏 ๋ 𖤘 𝗰𝗲𝗹𝗶𝗻𝗲'𝘀 𝗽𝗼𝘃 𝅄 𝆹𝅥 ⊰

O terceiro sinal tocou, fazendo todos da aula de trigonometria se levantarem rapidamente e sairem correndo daquela aula chata e entediante.

Eu poderia até me denominar "nerd" e gostar de ser adorada pelos professores, mas nem sempre eu gostava deles. Um exemplo é o professor de trigonometria que achava que éramos maquinas que aprendemos em um minuto.

- Mr. Bruce? - o chamei e o mesmo me olhou, esperando continuar. - Você disse que as atividades são para a próxima aula, mas você passou quase quatro páginas para amanhã.

- E?

- Eu vou estar um pouco ocupada o resto do dia e não sei se vou ter tempo de fazer todas. - eu tinha um quadro para refazer, já que um garoto caiu na minha varanda e me fez o borrar e era um ótimo quadro.

- Acho que nada é mais importante do que fazer os exercícios de trigonometria. - ele piscou com um sorriso irônico e segurei a vontade de revirar os olhos.

Saí da sua sala e fui em direção ao meu armário, guardando quase todo meu material e indo ao refeitório.

A fila estava um pouco comprida e eu teria que esperar dezenas de adolescentes até conseguir pegar minha comida, mas nada fora do normal.

Minutos depois peguei meu almoço e andei em direção a biblioteca, onde me sentei em uma das cadeiras e peguei o livro e o meu caderno de trigonometria.

- Você é realmente uma nerd, Monroe. - ouço a voz do meu único amigo nessa escola inteira e olho para trás, vendo ele com uma saco marrom de lanche e se senta ao meu lado - Por que não está no refeitório com todos?

- Ah, o Mr. Bruce passou mil e uma lições para amanhã e eu não sei se terei tempo para fazer tudo - revirei os olhos. - E por que você não está com seus amigos populares? - mordo um pedaço do lanche natural, vendo ele sorrir.

- Eu não sou popular, Celine - arqueio uma sobrancelha e ele suspira. - Eu só conheço muita gente. Acabo por soltar uma risada, sendo xingada por uma das outras pessoas pelo barulho e logo fico séria. - Eu queria saber se você quer ir na casa de um amigo meu, umas sete horas? - Hammond sussurra, rindo baixo.

- Não? Eu mal te conheço, Kaden, e nem sei quem é seu amigo - digo no mesmo tom.

- Pensei que fossemos amigos. São só alguns amigos reunidos, vamos lá.

A curiosidade começou a bater em minha mente, afinal eu nunca sai de verdade por meu pai ser muito protetor depois da morte da minha mãe.

- Meu pai nunca deixaria - digo normalmente, colocando o canudo no suco de laranja de caixinha.

- Eu sei que você é uma ótima mentirosa, Celine.

𝗣𝗔𝗥𝗞𝗢𝗨𝗥, Kaden Hammond!Onde histórias criam vida. Descubra agora