Capítulo 3 : Aggressively polite

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Surpresinha no fim do cap, então parem para ler! O capítulo não foi revisado por isso é provável ter erros.


Seungmin e Felix estavam de saída. Naquele dia não tinham aulas por parte da tarde e tinham combinado de ir comer fora e depois ficar na casa de Seungmin o resto do dia.

Quando estavam a sair do bloco de aulas, Yeyoung parou a dupla e arrastou-os para fora da multidão que se apressava para sair do edifício.

- Aqui tens a tua resposta. - esticou-lhe um papel dobrado.

Seungmin esperava que pusessem o papel num envelope mas logo depois não ligou muito para esse aspecto visto que eles podiam não ter usado envelope pois a sua intenção era entregar a carta naquele mesmo dia e na escola.

Felix, engalhado no braço do amigo como sempre fazia, cuscou a carta. Quando o papel foi aberto e viu aquelas palavras à sua frente, todas as suas certezas foram confirmadas. Enquanto que as esperanças do coreano foram por água abaixo.

Yeyoung parecia tão desiludida quanto os rapazes.

Obviamente que tinha lido a carta, não era burra ao ponto de não o fazer. Precisava de algo para fofocar com Hyerim. 

- Vês? Eu disse-te que ele te ia responder de maneira grossa. 

Seungmin ainda olhava para a carta. O corredor já estava praticamente vazio, sinal de que estavam ali à um bom tempo. 

Um sorriso debochado adornou-lhe a cara. Nunca tinha recebido uma resposta assim. Eles achavam aquilo profissional? Mesmo que não quisessem prestar atenção à carta dele e quisessem usar uma resposta robótica, nunca deviam ter falado no livro de reclamações.

E perguntam vocês porquê?

Simples.


Não existe livro de reclamações.


Como um louco, os olhos de Seungmin abriam-se em espanto e ele ria-se como se tivesse acabado de ler a coisa mais engraçada do mundo. E de facto tinha.

Apercebendo-se que o amigo iria ficar enfurecido e ia começar a dizer disparates da boca para fora, Felix apressou-se a agradecer e despedir-se de Yeyoung e a puxar o outro para fora da escola.

Iriam a pé para o restaurante, por isso no meio da rua era o sítio mais seguro para se desabafar os problemas da vida.

- Assim que passarmos aquela casa amarela e andarmos 20 passos, podes começar a reclamar. - advertiu.

O caminho foi silencioso. Andavam com os pés sincronizados. Passaram a casa amarela. 

1,2,3... Seungmin contou.

4,5,6... Felix pensou.

7,8,9... Seungmin ainda tinha aquelas palavras na cabeça.

10,11,12... Felix afrouxou o aperto no braço do amigo.

13,14,15... O coreano não aguentava mais.

16,17,18... O australiano preparou-se para os gritos.

19,20...



- AQUELE CABRÃO DE MERDA PENSA QUE É QUEM! 


Gritou com todo o ar que tinha nos pulmões. As pessoas pararam para olhar para a dupla que continuou a andar com um Lee a tentar acalmar um Kim furioso.

Querido PresidenteOnde histórias criam vida. Descubra agora