Prólogo

2.7K 187 42
                                    

Obs: Algo que ainda vai acontecer dentro da estória.

— Vamos Regina entre,   a pessoa que tiver uma tatuagem de um leão no braço, é seu amor verdadeiro! — Sininho disse empurrando a porta da taverna.  Pela qual Emma passou quase correndo esbarrando em Regina, que apenas olhou os cabelos dourados da mulher passar a sua frente. " Que mal educada!" Pensou Regina. 

— Regina entre. — 

— Não! E não quero mais falar sobre isso...acho que você já pode ir, já me ajudou o suficiente— Regina disse, e saiu deixando a fada parada na frente da taverna sem saber ao certo, o porquê da mudança tão repentina da jovem Rainha. A qual também estava confusa, ela queria entrar ali, mas seu medo falou mais alto. Regina caminhou de volta até a vila, onde estava antes, ela não queria voltar para o castelo. 

  Emma olhou boquiaberta vendo aquela mulher de cabelos longos e vestido caminhando em sua direção, com o olhar tão sereno, não tinha aquela raiva que ela estava tão acostumada a ver, principalmente quando se tratava dela. — Você, senhorita, passou por mim, quase me derrubou, e nem se deu o trabalho de pedir desculpas! — Regina disse apoiando suas mãos sobre a mesa. Emma sorriu de lado. Estava ali a voz grave, o olhar penetrante, e a arrogância, não tão exagerada, quanto a da cruel  Rainha Má, que ela conheceu a minutos atrás, quando viajou no tempo, e nem da prefeita que provavelmente estava feliz com sua ausência. Aquela era uma outra Regina, a qual Emma não conhecia. Ela era jovem e linda, por mais que tivesse uma tristeza profunda nos olhos, ela era cheia de vida,e isso alegrava a Emma sem ela perceber. 

— Do que a senhorita está sorrindo? — Regina perguntou fazendo Emma voltar seus olhos para ela, e disse : — Desculpe senhorita, eu não quis ofendê-la apenas estava com muita pressa. — 

— Senhorita!  quem dera. — 

— Já é senhora, mas tão jovem?! — Emma pergunta mesmo sabendo quem ela era. 

Regina olhou para frente ao ver os soldados do rei, ela abaixou-se quase entrando debaixo da mesa, ela tinha um sorriso travesso no rosto, como o de uma criança, que ia aprontar, ela disse: — Preciso que me ajude a sair daqui! — 

— O que aconteceu? — 

Regina apontou para trás, a quase 50 metros delas, os soldados e disse: — Quero fugir deles. — 

— Você é uma criminosa? — 

— Não! Pior muito pior. — 

— Você é uma assassina? — 

— Não! Claro que não. —,

Emma sorriu com a resposta de  Regina, e como ela reagiu, como se matar alguém fosse algum absurdo, ela quase sentiu tristeza, pelo futuro que aguardava Regina, e toda a cidade. — Se me ajudar prometo,contar o que fiz. — 

— Tudo bem...continue abaixada, —, Emma tirou a jaqueta, jogou sobre a cabeça de Regina. — Terá que caminhar de quatro, ou de Cocas. — 

— Por Deus, qualquer coisa— Emma baixou a mão, pegando a mão de Regina, a qual caminhou abaixada, até saírem do ponto de vista dos guardas. 

Logo Regina estava de pé, caminhando quase correndo, puxando Emma até fora da vila, entrando na floresta. Quando já não tinha mais riscos,Regina ria de toda a situação. — Se eu for uma assassina? Eu vou matar você! — disse jogando seu corpo pouco mais para frente, impulsionando contra Emma, a qual se assustou, e afastou. Regina franziu o cenho, e se afastou percebendo que Emma estava realmente com medo. — Eu não sou uma assassina senhorita... só sou casada com o rei, e resolvi passear um pouco. — 

Nos Encontramos Novamente (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora