Nosso filho!

1K 109 27
                                    

Após horas seguindo o mapa, Emma parou juntamente com o mesmo, em frente a uma caverna, Killian que estava ao seu lado disse: — Não acredito que seu filho esteja aí!— 

— Vamos entrar. —, Emma disse já entrando na caverna. Ela não precisou caminhar muito, logo ouviu uma voz bem familiar chamando seu nome. — Neal! O que faz aqui? —

— Emma, para é uma armadilha não dê mais nenhum passo.—, ela olhou para Neal confusa, sem entender como ele ainda estava vivo, e porque estava preso em uma gaiola como um animal. 

— Emma o Pan me pegou, sou apenas uma distração, para que vocês tenham que lidar comigo, Emma salve o menino, me deixe aqui. — 

— Emma?— Killian disse se aproximando,— não pode deixar ele, essa é uma armadilha simples de ser desfeita, só ser sincera a respeito dos seus sentimentos, e o Bea será liberado. — 

Emma olhou para o Neal, e de volta para Killian, e seus olhos voltaram para a entrada da caverna, onde estavam seus pais, Sininho e Regina. Ela balançou a cabeça em negação, suspirou fundo e disse: — Vou tirar você daí. —, pensou um pouco — só me diz uma coisa, meus sentimentos gerais ou só em relação ao Neal?— perguntou ao Killian. O qual respondeu: — Eu não tenho certeza, tenta ser o mais sincera o possível a respeito dele, se a gente não morrer é porque deu certo.— 

— Sentimentos! Por que tudo tem que envolver sentimentos? —, disse bufando, e tentando ser o mais sincera o possível falou— Eu não sei mesmo o que eu sinto por você, eu me entreguei pra você, e o que eu recebi em troca foi traição e abandono, tive que deixar meu filho, —, engoliu em seco— mas eu não te odeio, estou feliz por estar vivo, e por estar com as pessoas que eu amo,   Neal seja lá o que acontecer,quero você próximo de mim, e do Henry, ele é um menino incrível, sabe disso,tenho certeza pelo pouco tempo que passou com ele. — 

Quando Emma termina de falar, o silêncio tomou conta de todo o local, por quase sete segundos, até que todos escutam o tlec do destravar a porta da gaiola que Neal estava preso. Emma soltou o ar, sentindo-se aliviada. Neal saiu da caverna seguindo os restantes para resgatar Henry. Todos estavam exaustos, Branca e David observava a filha, que parecia um tanto incomodada, ela olhava para trás todo o tempo, seus olhos sempre procurava Regina que caminhava em total silêncio, de cabeça baixa. — Vão andando. —, disse para Killian e Neal,que estavam ao seu lado, e esperou Regina, que assim que chegou perto, ela segurou seu braço de leve e disse baixo: — Tá tudo bem? Tá muito cansada,ou é mais preocupação mesmo? nós vamos conseguir Regina!—,  Regina não diz nada, apenas olha de canto de olho para Emma e continua a andar —  você tá com raiva, e de mim?— 

Regina parou de andar, e olhou  fixamente para Emma, e disse:—  Você tá certa, estou com raiva sim, mas nem tudo tem a ver vom você...e acho melhor seguirmos, o nosso filho precisa da gente. — disse e caminhou, deixando Emma para trás, a qual não tinha muito o que fazer, ela não sabia o que Regina sentia,mas de alguma maneira ela queria ajudar,mesmo sem ter a menor ideia de como fazer. 

   Com um pouco mais de caminhada,em total silêncio, ao ponto de ouvirem apenas o barulho da ilha, e seus passos nas folhas secas. Eles não perceberam que entravam na floresta do arrependimento, não tiveram tempo de se defenderem, todos estavam presos nas árvores. Um menino perdido, que seguia o grupo desde do resgate, do Neal, apareceu para eles e começou a rir, e disse: — Nunca vão conseguir sair desse lugar. —,olhou diretamente para os encantados, —nem mesmo vocês, heróis. —,debochou— imagina vossa majestade, a inominável Rainha Má… Passará, o resto de sua vida aqui. — 

Todos se remexiam presos nas raízes das árvores, menos Regina que olhava fixamente para aquele garoto, e disse: — Eu, matei centenas de pessoas, tantas que não consigo contar, matei meu pai, joguei minha mãe através do espelho,e não me arrependo de nada do que eu fiz, se  não tivesse feito, não teria encontrado meu filho Henry, que é a minha maior felicidade.— disse saindo entre as raízes, e paralisando o garoto.  Logo todos estavam libertos.Regina tinha fúria em seus olhos, ela queria matar aquele menino, quase o fez, se Emma não tivesse a impedido, ela suspirou pesadamente, e saiu de perto do menino, que foi amarrado e levado junto com eles. 

Nos Encontramos Novamente (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora