Nos Encontramos Novamente (Concluída)

Quero participar da festa!

Como o planejado, os três conseguiram colocar Emma e Regina no mesmo ambiente, mas as duas ainda não tinham se visto. Regina caminhava pelo lugar onde seria o chá de bebê de sua irmã, ela até estranhou que estava ali sozinha. Olhou em volta procurando pela irmã e o filho, mas não tinha ninguém.  A prefeita sabia bem que os dois estavam aprontando alguma coisa, e seu medo era que eles tentassem dar uma de cupido, e trouxessem a xerife para conversar com ela. Seus medos se concretizaram bem na sua frente, pouco mais ao longe ela avistou a xerife que tinha em mãos uma rosa vermelha que foi entregue a ela pela Ruby, a qual a encorajava a caminhar até a prefeita. Regina ao ver toda aquela cena, sentiu-se estranha, seus sentimentos eram confusos, para ela olhar aquela linda mulher loira na sua frente, lhe causava medo, repulsa, raiva e, ao mesmo tempo, carinho. Quem olhasse em seu rosto também não decifrava os sentimentos que passavam por seu coração e, muito menos os pensamentos que passavam por sua cabeça, ao ver Emma a cada passo dado mais perto dela, um pensamento passou por sua cabeça: "Seriam esses os sentimentos que a loira sentia por ela?Algo tão confuso,que confundiu com amor!"  Ela balançou a cabeça, tentando tirar esses pensamentos, voltou seus olhos para loira a sua frente, que se desculpava por toda a situação. — Eu não sabia de nada, me desculpa?— Emma disse já parada na frente de Regina, a qual dos seus lábios apenas saiu um suspiro cansado, fazendo Emma se desculpar mais uma vez:— Desculpa, eu deveria ter ido assim que percebi toda essa armação.— disse se virando. Antes que Emma se virasse por completo, sentiu a mão da prefeita segurar seu braço, a qual disse: — É aniversário do Henry, e ele quer nós duas lá e, essa…isso—suspirou fundo— a gente ficar no mesmo espaço sem se matar já vai ser uma grande vitória…meu coração não está tão perto, mas posso sentir como se estivesse, e nesse momento não sinto vontade de matar você, ou de…de— mordeu o lábio inteiror— de qualquer outra coisa. — Emma ao ouvir tudo aquilo sentiu um fio de esperança tomar conta do seu corpo, seu coração batia mais forte, só com o simples toque da morena em seu braço, ela olhava sua mão e, se amaldiçoou mentalmente por estar usando jaqueta, ela sentiu vontade de tocar a pele de Regina nem que fosse as pontas de seus dedos e, assim ela fez, levou sua mão até onde estava a mão da prefeita,mas antes que pudesse ao menos sentir sua mão, Regina a retirou, olhando friamente para Emma disse: — E-mma!— seu nome saiu dos lábios de Regina como há muito tempo não saia, lá estava a típica frieza da prefeita de quando elas se conheceram e, naquela época a xerife escutava seu nome com tanto desdém e deboche que quase a machucava, mas dessa vez ela sentiu e, o pior que sentia-se impotente por não poder fazer nada a respeito, a não ser esperar. Ela engoliu em seco, se afastando um pouco de Regina, deixando que ela terminasse aquela conversa—  não quero que confunda as coisas, se ter você na vida do Henry vai fazer ele feliz, então não tenho escolha. — disse saindo, deixando Emma com um olhar triste e perdido, com os braços estendidos como se tivesse perdido uma batalha, ainda com a rosa em sua mão, olhou Regina ir diminuindo do seu ponto de vista, abriu a mão deixando a rosa cair e, caminhou lentamente atrás da morena, sua intenção era apenas passar por eles o mais rápido que podia e sair dali. Diminuiu seus passos ao ver que Regina parou e, disse: — Vocês nunca mais façam isso, até onde eu sei, ninguém aqui é cupido…não se metam na minha vida— falou alto, saiu com raiva, deixando os três sem reação. 

Henry ao ver sua mãe se aproximar, correu em sua direção abraçando ela perguntou: — Minha mãe, te falou algo ruim?— 

Emma suspirou e disse baixo: — Pior que não!— 

— Então por que parece tão triste? — Henry perguntou se afastando olhando para mãe. 

— Ela não me disse nada demais…foi a frieza que ela falou meu nome…pelo menos não me chamou de senhorita Swan!— 

— E isso é bom? — Henry perguntou. 

—Sim, é muito bom. Sua mãe só me chama de Senhorita Swan quando tá me odiando, ou muito magoada. —