Emma tinha acabado de sair da lanchonete com o filho. Quando viu Pongo, o cachorro do Archie, parecia bem assustado. Ruby e Emma seguiram até o consultório de Archie, e encontraram ele morto. As duas não sabiam que ele não estava morto de verdade, mas para qualquer especialista que olhasse, ele estaria morto.
— Quem será que fez isso?! — Emma perguntou triste.
Ruby, olhou para ela e disse: — Eu tenho um palpite… Regina! —
Emma engoliu em seco, não queria acreditar que a prefeita pudesse fazer algo do tipo, mas ela sabia que Regina era capaz.
— Ela está tentando mudar! — Emma disse baixo.
Pediu que a prefeita fosse até a delegacia, não quis interrogar ela, prometeu para Regina que daria o benefício da dúvida, e isso era o que Emma faria. David interrogava Regina, enquanto Emma e Mary observavam. Ao ouvir da morte de Archie, Regina demonstrou total surpresa.
— O que vamos fazer? — David perguntou já do lado de fora, observando Regina sentada.
— Olha para ela. — Emma disse, — É a Regina, ela tá tentando mudar, e não matou o Archie, eu tenho certeza! —
— Ema estamos falando da Regina, como pode ter tanta certeza? — Mary perguntou.
— Por isso mesmo, se ela quisesse já teria incinerado a gente, e quando falou da morte do Archie ela ficou surpresa. —
— Tá mas o que a gente faz? — David perguntou.
— Vamos liberar ela, e continuar investigando. — Emma disse.
Mary balançou a cabeça em negação,sem acreditar no que a filha estava fazendo. Confiar na Regina poderia ser desastroso, mas quanto a isso a Branca de Neve, não poderia fazer nada, a não ser esperar que a madrasta realmente esteja mudando.
— Está livre Regina— Emma disse.
— Vai me liberar?! — Regina perguntou surpresa.
Emma se aproximou dela apoiando as mãos na cadeira à sua frente e disse: — Não existem motivos pra deixar você aqui! —
— A não ser a morte do Archie! — David disse sério.
— David...já disse e repito não matei o psicólogo! —
— Certo Regina, não temos prova contra você, e eu acredito que não tenha feito nada de mal— Emma disse com um sorriso tímido no rosto.
Mary que estava do lado de fora da sala de interrogação, observava atenta, e pode perceber quando, a filha sorriu sem graça para Regina, a qual retribuiu o mesmo sorriso tímido, e levou a mão para tocar seu braço, mas recuou com todo o corpo,e apenas agradeceu, passando a mão nos cabelos colocando atrás da orelha. Exatamente como ela se lembrava que Regina fazia ao se sentir, nervosa ou sem graça. Mary suspirou pesadamente, como se tivesse perdido uma grande batalha. Viu quando Regina saiu com o sorriso ainda no rosto, e como sua filha a observava. Assim que Regina passou por ela. Mary segurou em seu braço, e com um olhar de súplica disse: — Não decepciona ela por favor, nem seu filho. —
— Eu não fiz nada! — Regina disse tirando a mão de Mary de seu braço e saindo da delegacia.
Como não havia nenhuma pista ou testemunha,do que realmente tinha acontecido. Eles decidiram pedir ajuda ao senhor Gold. Emma não acreditava que Regina tinha matado o Archie, e a todo custo queria provar sua inocência, mesmo que isso significasse confiar no Gold. Para tranquilizá-la Gold disse que ela mesma faria o cachorro do Archie rever suas memórias, sem acreditar muito Emma aceitou, achou melhor do que confiar no homem, que poderia manipular toda visão do animal. Ela se posicionou em frente ao cachorro com um filtro dos sonhos. Emma não sabia como trazer as memórias do Pongo para fora de sua mente,mas forçou um pouco, e conseguiu não sabia como, mas fez, e lá estava as lembranças, que para Emma parecia mentira, ela não queria acreditar. Ali no filtro dos sonhos em sua mão, passava Regina enforcando Archie. Ela olhou para seus pais com um semblante de tristeza.
— Sinto muito Emma! — David disse tocando em seu ombro.
— Ela não fez isso, não faria! — Olhou para Gold com raiva, — Você fez isso, fez essas mentiras aparecer aqui! —
— Emma, eu não fiz isso. Olha para mim, vejo se estou mentindo… sinto muito por você,mas ela matou o grilo! — Gold disse sincero.
Emma jogou o filtro na mesa que tinha ali, e saiu, entrou em seu carro, sem saber para onde ir, parou em frente a casa de Regina e ficou observando por um tempo. Ela queria ir enfrentar Regina, mas não tinha coragem, pensava em quanto Henry iria sofrer, ele mais do que ninguém acreditava na mudança de Regina, e essa notícia seria devastadora para ele.
David e Mary pediram ajuda da Fada Azul, para pegar Regina, pois parecia que a filha não o faria. A fada se dispôs a ajudar.
Quase vinte minutos observando a casa, Emma percebeu seus pais chegando. Ela saiu do Fusca e caminhou até a porta da casa, bateu forte, antes que Regina atendesse Mary e David já estavam parados atrás da filha, prontos para defendê la da "Rainha Má"
— Emma?! — Regina disse surpresa ao abrir a porta.
— Regina, eu vim aqui perguntar porque matou o Archie? — Emma disse entre os dentes.
— Eu não matei o grilo, pensei que isso já tinha sido esclarecido? —
— Regina nós vimos, todos nós...fomos até o Gold e através de um filtro dos sonhos, magia, vimos você. — Mary disse quase gritando.
— Gold! É claro que ele iria me incriminar, só para se livrar . —
— Não foi ele, foi a Emma! — David disse logo atrás.
Regina voltou seus olhos para Emma, e com um sorriso de canto de lábios, quase imperceptível, demonstrando orgulho e surpresa ela disse: — Emma você usou magia?! —
Emma com um sorriso parecido um pouco mais tímido até, consentiu, também se sentiu orgulhosa, e por um milésimo de segundo esqueceu o que estava fazendo ali. Mas a realidade, com um terninho de linho azul marinho, estava parada bem a sua frente, segurando o batente da porta, então a pequena felicidade que sentiu transformou se em frustração, perceptível para quem olhasse ela disse: — Você nunca mais vai ver o Henry! — disse dando as costas. Regina foi atrás, mas quase foi atingida por uma magia de paralisação, a qual os encantados usaram há muitos anos.
— Achou que o mesmo truque iria funcionar duas vezes? — Disse jogando de volta a máfia na fada, que ficou paralisada. — É meu filho EMMA! —
Emma virou para ela e disse furiosa: — NÃO, NÃO É... É meu filho! — Regina se aproximou dela, com fúria nós olhos jogou Emma longe com magia, ela caiu sem jeito se levantou e olhou para Regina, seus olhos tinham tristeza e raiva, — É meu filho, e ele vai ficar decepcionado com você,ele confiou em você...eu confiei em você— Triste continuou— Não verá o Henry nunca mais! —
Regina olhou para ela, com os olhos marejados,por mais uma vez, ninguém acreditar nela,sumiu em sua fumaça roxa, deixando os quatros parados.
Mary veio até Emma e disse triste: — Tudo bem Emma vamos dar um jeito nisso! —
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Nos Encontramos Novamente (Concluída)
FanficE se, Emma ao viajar no tempo, ao em vez de conhecer somente a malvada Rainha Má, ela também conhecesse a gentil, triste,e recém casada Regina. A qual foi obrigada pela mãe, a se casar com o rei. Quase sem esperança alguma após se despedir de Soninh...