Me deixe morrer como Regina

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Regina andava de um lado para o outro, sua inquietação estava incomodando a Ruby que se levantou, segurou seus ombros e disse: — Oh tem piedade dos meus ouvidos, faça o favor de parar de andar de um lado para o outro com esses saltos finos nesse piso, que não sei do que é feito,mas que é muito barulhento... Regina se acalme, e me diz o que te incomoda tanto? —

Regina suspirou fundo, sentando se próximo a Ruby e disse temerosa: — Ontem a Emma me contou achando graça, que uma das picaretas dos anões foi roubada, e você sabe que aquelas armas quebram quase qualquer coisa—, Regina disse ofegante, com dificuldade para respirar,— ela não tem noção do que pode acontecer, e se acontecer, eu não sei...não sei o que fazer. —

Ruby olhava para o rosto da prefeita, não podia acreditar no que via, uma mulher frágil na sua frente, ela tentou escutar os batimentos de Regina, e pode ouvir quanto seu coração estava acelerado, acompanhado de sua respiração curta. Ruby  segurou seu rosto, e olhou nos olhos marejados de Regina e disse: — Ei,ei, olha pra mim...vai ficar tudo bem, eu sei o que tá sentindo agora, eu já senti várias vezes, essa sensação vai passar não é real...vamos fazer um exercício? —, Regina consente, Ruby sentia seu corpo rígido, começando a tremer, ela segurou suas mãos, e abaixada na sua frente, continuou a  tentar acalma-la,— Regina olha pra mim, fixa seus olhos em mim… agora me diz, me fale uma coisa que pode sentir. —

— Eu vou morrer. — Regina disse ofegante.

— Não, não. Diga fisicamente o que sente, me diz algo que possa tocar, duas coisas.. você consegue—, Ruby pegou a mão de Regina, levando em seu rosto— O que você tá tocando? —

Regina olhou para ela, piscando várias vezes, disse com dificuldade, como se as palavras não quisessem sair dos seus lábios: — Se...seu rosto, sinto você. —

— Ótimo, agora qual a cor dos meus olhos? —

— Verdes...eu acho. —  disse ainda meio atordoada.

Ruby sorriu segurando a mão de Regina ainda sobre seu rosto, e disse: — Quem é sua loba favorita? —

Regina com um sorriso tímido nos lábios,e um semblante melhor no rosto disse: — Não gosto de cachorro, nem de lobos. —

Ruby gargalhou apertando as mãos da mulher e disse: — Vejo melhoras significava! —, encarou o rosto de Regina por alguns segundos, e perguntou temerosa, — essa é a primeira vez que isso acontece? —

Regina soltou a mão de Ruby secando o rosto disse: — Não, não é… e gostaria de pedir, que não conte pra ninguém, principalmente para o Henry ou a Emma. —

— Regina, você sabe que isso é muito sério, né? Se eu não estivesse aqui, quem ajudaria você? —

— Por favor, senhorita Lucas, eu me virei, toda minha vida sem ajuda, só não conte o que viu, por favor, eu te peço. — Regina pediu quase suplicou.

Ruby tocou seu ombro suspirou e disse: — Eu não vou contar nada, mas sabe que pode pedir ajuda, a Emma moveria toda essa cidade por você, o Henry morreria só pra te ver feliz, o Archie ele admira você,sua mudança, e te ajudaria sem pedir nada, e ele pode te ajudar… você não está sozinha Regina, tem pessoas que se importam de verdade com você, só lembre se disso. — 

— As vezes é difícil se acostumar com essa ajuda,— Regina fez aspas com os dedos ao falar ajuda,— as pessoas dessa cidade não confiam em mim, mas não culpo elas, eu não confiaria em mim...olha meu passado me atormentando mais uma vez, faça uma coisa ruim, e ela vem atrás de você a procura de vingança, e sem piedade porque eu não tive, aquele rapaz pode matar todo mundo aqui, se ele achar o cristal. —

Nos Encontramos Novamente (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora