Capítulo onze

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POV Any Gabrielly

Acordo lentamente, percebendo que estou sozinha na cama. Suspiro e faço minha higiene pessoal, mas não consigo evitar os pensamentos que me atormentam. Reviver aquele estupro abalou todas as minhas estruturas.

Visto um conjunto de moletom rosa e desço as escadas. Ao chegar na cozinha, vejo — Josh preparando o café para nossos filhos.

— Bom dia, neném. — Ele beija minha testa, e o apelido aquece meu coração.

— Bom dia, Josh. Bom dia, pequenos.

— Bom dia, mamãe. — Respondem os quadrigêmeos.

Josh se agacha ao meu lado.

— Dormiu bem, anjinho?

— Sim.

— Como está, hum? — Ele acaricia meu rosto, e sinto falta dele, da proximidade que costumávamos ter.

— Bem. — Respondo, e ele me encara. Seus olhos azuis me prendem, e sinto sua respiração misturar-se à minha enquanto ele se aproxima. Estávamos quase nos beijando.

— Desculpa. — Ele se afasta, virando-se e subindo para o quarto. Faço um bico, emburrada.

...

Mais tarde, estou na sala assistindo TV com meus filhos quando vejo — Kyle entrando. Ele não aparecia há algum tempo.

Kyle se aproxima rapidamente e me abraça forte. Eu retribuo, precisando desesperadamente de todos eles neste momento. Não estou bem; aquelas palavras sujas, aquelas mãos... Meus olhos marejam, e me agarro ainda mais a ele.

— Não chora, minha baby. — Ele limpa meu rosto, e eu me aconchego em seus braços. Por mais que eu tente lutar contra isso, eu o amo e sempre serei dele.

— Me perdoa, anjinho. Sei que o que "Josh/eu/nós" fizemos não se apaga rápido. Estávamos em uma alucinação, e não conseguimos impedir.

— Vocês já estão perdoados, Ky. — Ele sorri e me abraça de novo. Eu me sinto segura nos braços dele.

Sinto-me como se estivesse de TPM. Meus olhos se arregalam e começo a chorar de desespero.

— Bebê, o que houve?

— Meu ciclo atrasou. Era para ter vindo há dois dias, mas depois do estupro, eu não tomei anticoncepcional. — Soluço. — Eu poderia ter um filho de um daqueles monstros.

— Ei, neném, calma, meu bem. — Ele acaricia meu rosto, e eu fungo.

— Quer fazer um teste de gravidez? — Nego com a cabeça, apavorada.

Ele me pega no colo.

— Vem, bebê. Eu vou com você. Independente do resultado, eu estarei aqui, tá bom? — Assinto.

Ele me leva no colo até o carro, beijando minha testa antes de sair.

 MEU PROFESSOR É UM MAFIOSO!??|| 2° temporada||                BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora