Capítulo vinte e sete

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Point of View Any Gabrielly

Josh se despede antes de sair para a empresa.

— Amor, eu vou para a empresa, tá bom? — diz ele.

— Tá bom, amor — respondo.

— Tchau, vida — ele deixa um selinho em meus lábios.

— Tchau, amor — digo, enquanto o abraço e sorrio.

Ele sai e eu decido aproveitar o tempo para fazer uma faxina na casa. Coloco a música que gosto e começo a limpar a cozinha, dando atenção especial aos cantos que sempre ficam esquecidos.

Enquanto limpo, penso em como a vida mudou desde que nos conhecemos. O quanto nos esforçamos para proporcionar uma vida feliz para nossos filhos e como é importante manter nossa casa em ordem, mesmo com a correria do dia a dia.

Após terminar a limpeza, me sinto satisfeita e decido dar uma rápida organizada na sala de brinquedos das crianças. Faço isso com calma, arrumando os brinquedos e verificando se está tudo no lugar. Meus pensamentos se voltam para as crianças e como elas têm crescido rápido.

Quando termino, vejo que já está na hora de buscar as crianças na escola. Coloco uma música animada para alegrar o ambiente e me preparo para sair.

...

Vou buscar as crianças na escola, dou banho nelas, as alimento e as deixo assistindo TV. Vou até o quarto de Jade, dou banho nela, coloco uma fralda e um vestidinho fresquinho.

— Coisa linda da mamãe! — digo, fazendo cócegas nela, que gargalha.

De repente, ouço um barulho estranho. Desço as escadas e dou de cara com dez homens vestidos de preto e armados até os dentes.

— Você deve ser a puta que ele engravidou — diz um deles com um sorriso frio.

— O que vocês querem aqui? — pergunto, com a voz firme, mas o coração acelerado. Um deles ri.

— Só vim matar esses pirralhos herdeiros do Beauchamp. Esses pirralhos não vão se tornar mafiosos. Eu vou tomar o lugar do Beauchamp — fala, enquanto se aproxima dos meus filhos. Eu me coloco na frente deles.

— Você não vai tocar nos meus filhos! — rosno, furiosa. Um dos homens me empurra e me faz sentar no sofá. Sem que eles percebam, toco o botão de emergência escondido no braço do sofá. Quando um deles tenta se aproximar de Christopher, eu chuto seu saco, fazendo-o cair de joelhos.

— Corre, crianças! — grito. Elas correm e desaparecem das minhas vistas.

Pego Jade no colo e começo a correr em direção à escada. Ouço os homens vindo atrás de mim. Entro no quarto vermelho, abro o fundo falso do chão e entro, fechando-o novamente atrás de mim. Fico quieta, ninando Jade para que ela não acorde.

Mando uma mensagem desesperada para Josh, pedindo que os filhos tenham se escondido onde eu pedi e que estejam seguros.

Ouço os homens vasculhando o andar de baixo e, em seguida, os passos se aproximando do quarto. Jade começa a chorar e eu entro em pânico. Tiro o peito e coloco na boquinha dela para que ela se acalme. A porta do quarto se abre e eu me encolho, procurando uma arma. Pego uma pistola e me escondo. Ouço os passos no corredor e me preparo para enfrentar a situação.

A porta do quarto é aberta e vejo Josh entrar, seu rosto preocupado.

— Meu amor, você está bem? — ele pergunta, enquanto faz carinho em meu rosto.

— Sim, estou bem — respondo, aliviada.

— E os nossos filhos? — ele pergunta, olhando ao redor.

— Estão escondidos, eu espero — digo, me virando para ele.

Josh me ajuda a me levantar e, ao ver que Christopher está ferido, a preocupação em seu rosto aumenta.

— Ele precisa ir para o hospital, foi baleado nas costas — diz Josh, alarmado.

— Eu posso levar — digo, determinada. — Não podemos ficar aqui, é a vida do nosso filho.

— Mas Any, é perigoso — Josh tenta argumentar.

— Você não pode me manter em uma bolha, Josh. É a vida do nosso filho — insisto.

Josh concorda e pegamos nossos filhos. Ele leva dois e eu levo os outros dois. Descemos rapidamente, com Josh pegando o carro. Coloco as crianças no veículo e tento estancar o sangue que escapa do meu quadril.

Chegamos ao hospital e, assim fomos levados

 MEU PROFESSOR É UM MAFIOSO!??|| 2° temporada||                BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora