Capítulo dez

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Pov Josh Beauchamp

Faço carinho em seus cabelos enquanto ela se aconchega no meu pescoço, soltando um suspiro trêmulo. Deito-me na cama ao lado dela, ajeitando-a delicadamente contra meu corpo.

Continuo acariciando seus cabelos até que adormeça, minha pequena, meu neném.

Senti tanta falta de dormir assim, com ela nos meus braços, o cheiro suave de morango dela preenchendo o ar e me trazendo uma paz que eu não sentia há muito tempo.

[...]

A semana passou, e eu cuidei da Any como se fosse minha bebê, o que na verdade, para mim, ela é. Dou banho nela, mesmo sabendo que ela sente como se nunca estivesse limpa o suficiente.

Estou sentado na sala quando vejo Any descer as escadas. Sem dizer uma palavra, ela se senta no meu colo e envolve meu pescoço com os braços, seu corpo pequeno e quieto se moldando ao meu.

—Desculpa... Não quero que se sinta na obrigação de cuidar de mim.

—Eu amo você, Any. Tudo o que mais quero é cuidar de você todos os dias.

Ela olha para o chão, mordendo o lábio inferior como se estivesse tentando segurar as lágrimas.

—Não vou forçar você a me aceitar de volta, só peço uma coisa: o seu perdão.

—Você já o tem, Josh. Eu te perdoo.

Suspiro aliviado e beijo sua testa com carinho. Faço carinho em seus cabelos, sentindo a maciez entre meus dedos.

Beijo sua bochecha, mas ela vira o rosto no último segundo, fazendo nossos lábios se tocarem em um selinho inesperado.

—Desculpa...

—Tu... tudo bem.

Aconchego-a nos meus braços, e aos poucos, sinto seu corpo relaxar até que ela adormeça.

[...]

Pov Any Gabrielly

Acordo assustada com o barulho de um trovão, seguido por um relâmpago que ilumina o quarto. Meu coração dispara quando ouço um choro que eu jamais esqueceria.

Corro até o quarto do Josh e, ao abrir a porta, vejo JB encolhido, tremendo de medo.

—Ei, tá tudo bem...

Assim que JB me vê, ele corre para os meus braços, agarrando-se a mim desesperadamente.

—Dicupa, adente, Ny. Pedoa... nós vota pa eu...

Ele pede, choroso, com a voz quebrada. Acaricio seu rosto, enxugando suas lágrimas quentes.

–Vocês estão perdoados, neném.–Digl

Outro trovão ecoa, e JB começa a chorar ainda mais forte. Tento acalmá-lo, mas nada parece funcionar.

—Mama... tete...–Diz ele fazendo bico.

 MEU PROFESSOR É UM MAFIOSO!??|| 2° temporada||                BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora