Capítulo dezesseis

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Pov Joshua Beauchamp

Procuro Any pela casa e a encontro na piscina, enquanto as crianças dormem tranquilamente.

Caminho até ela e me sento ao seu lado.

— Oi, babygirl — digo, vendo-a corar instantaneamente.

Ontem, Any completou nove meses de gravidez. Estamos esperando uma menininha, Jade, e o momento do parto pode chegar a qualquer instante.

Any pode dar à luz a qualquer momento, e eu estou em um estado de ansiedade constante. Nossas amigas vieram para ficar com os filhos, pois precisamos estar prontos para a qualquer momento.

— Joshua... — Any diz com a voz tensa, os olhos refletindo uma urgência palpável. — Acho que a bolsa estourou.

Meu coração acelera e sinto uma onda de pânico. Arregalo os olhos, tentando manter a calma.

— Meu Deus, o que eu faço?! — exclamo, a voz tremendo.

— Que tal me levar ao hospital? — ela sugere, tentando manter a calma enquanto eu a pego nos braços e a levo até o carro.

— Vai nascer, caralho! — grito para dentro da casa enquanto pego a bolsa de Jade e corro para o carro, acelerando em alta velocidade.

Chegamos ao hospital em um frenesi de adrenalina.

...

Entro na sala de parto com Any, segurando sua mão com força. Ela aperta a minha, seu desespero e dor são palpáveis enquanto dá à luz.

— AHHHHHH! — ela grita, e o choro intenso da nossa filha preenche a sala. Um sorriso de alívio e alegria se espalha pelo meu rosto.

Any suspira profundamente, exausta, mas visivelmente aliviada.

...

Mais tarde, uma enfermeira entra no quarto, trazendo nossa pequena nos braços. Any foi transferida há uma hora e está visivelmente cansada, mas feliz.

— Aqui está, Any — diz a enfermeira, entregando a menininha para Any. — Ela é tão pequena e linda.

A enfermeira sai, deixando-nos a sós.

— Ela é linda — diz Any, olhando com ternura para a bebê que é morena clara, com cabelos cacheados e olhos azuis profundos.

Any coloca a filha no peito e a menina começa a mamar rapidamente. Eu acaricio suavemente a cabecinha da nossa filha.

— Ela é linda — repito, meu coração transbordando de amor e orgulho.

Any sorri, e nossa garotinha levanta o braço, tentando alcançar os cachos de Any. Então, percebo algo que me choca profundamente: a bebê tem a mesma marca de nascença que eu, debaixo do braço.

— Any, olha — digo, levantando meu braço para mostrar o sinal e apontando para o da nossa filha. — Só eu e meu primo temos esse sinal...

Uma onda de raiva e desespero toma conta de mim. A verdade se revela e eu preciso confrontar a pessoa responsável.

...

— Foi você, não foi, seu vagabundo? — grito, socando o rosto de Enzo com toda a força.

— Qual é, priminho, aquela garotinha é uma vadia gostosa — Enzo provoca, rindo com desdém.

A fúria me domina e eu o soco novamente, meu corpo tremendo de raiva.

— Você vai pagar pelo que fez! E veja como fala da minha mulher — rosno, meus olhos ardendo com ódio.

— Garotos, já sabem o que fazer — digo, antes de sair do galpão, minha mente focada na necessidade de justiça.

...

Chego em casa, subo as escadas e vejo Any deitada na cama com nossa filha, brincando com ela e com os quadrigêmeos.

— Oi, família — digo, meu coração se aquecendo ao ver a cena.

Meus filhos correm até mim, e a pequena apenas bate palminhas, feliz. Distribuo beijos a todos, até chegar em minha tentação em forma de gente.

 MEU PROFESSOR É UM MAFIOSO!??|| 2° temporada||                BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora