Capítulo trinta e um

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Point of View JB

Xugo o seio da mommy, mas não sai mais nada, me fazendo chorar.

~Já dissemos para parar de chamar ela de mommy.

Ouço eles falando e dou de ombros.

— Ela é minha mommy e cala a boca, seus bexigas.

Eles reviram os olhos, como se estivessem cansados de mim.

— Neném, temos que descer.

Choramingo, me levanto com um biquinho. Ela me dá um beijo na bochecha.

— Deixa com a mommy. — Pego a Jade com cuidado. Ela é bebê de JB e tem quase um aninho.

A mommy estava no computador, muito concentrada. Ah, não é assim que se diz? Concentra... Ah, não é isso.

~Veja o que ela está fazendo! — Diz Joshua.

Chego por trás da mommy e brinco com seus cabelos, sem entender o que ela está vendo no computador.

~ Ela está procurando faculdade de dança, JB. — Diz Josh, explicando.

~ Ela disse uma vez que queria fazer dança e design. — Diz Kyle.

~ Esse era o sonho dela logo que nós a conhecemos, mas com a gravidez, provavelmente não fez. — Diz Josh.

~ A gente podia realizar o sonho dela! — Diz Josh.

~ Como? Tem a Jade. — Diz Joshua.

~ Isso não atrapalha em nada, seu burro. A gente podia...

...

Point of View Joshua

— Querida? — Digo, estalando os dedos na frente do rosto dela. Ela estava distraída.

— Oi, querido.

— E então, já decidiu onde vamos casar? — Pergunto, e ela sorri.

— Bahamas! — Diz ela, sorrindo. Já estamos noivos há alguns meses, e eu quero ser logo marido dela.

— Vamos viajar no próximo mês para lá. Podemos organizar tudo lá ou você prefere que eu contrate alguém para isso?

— Não, eu quero fazer tudo até o último detalhe com as meninas.

— Como minha mulher quiser.

— Você só ficará responsável pela lua de mel.

— Ok.

...

Começo a arrumar minhas malas, colocando algumas coisas. Já fiz outras duas malas para os gêmeos e peguei alguns documentos deles.

...

Encontro Any na sala com as meninas, cercadas de malas. Os meninos estavam carregando as malas delas.

Íamos de jatinho particular. Estávamos prestes a entrar no carro, mas toda a conversa e animação morreram quando vimos Sabina se aproximando. Ela estava diferente: com os olhos baixos, o rosto sujo e uma barriga grande. Ela estava grávida.

— Any... podemos conversar?

Any olhou para ela e para mim. Faço um sinal de que pode ir. Ela sorri para mim, e elas andaram até a casa.

Point of View Any Gabrielly

Sabina se senta no sofá. Seu rosto estava sujo e as roupas, sujas. Ela estava grávida, com a barriga bem visível.

— Any... Me desculpe. Sei que não devia ter feito o que eu fiz com você. Era seu segredo. Me arrependo amargamente de ter te exposto daquele jeito. Naquela época, eu gostava dele e não aguentava mais ele falando de você. Me perdoa, me doeu tanto perder sua amizade.

— Está tudo bem, Sabina. Eu te perdoo, sim. Sem ressentimentos. Senti muita falta da minha amiga dramática.

— Senti falta da nossa amizade. — Ela sorri.

— Posso te abraçar? — Pergunto. Ela assente, e eu a abraço. Ela me aperta e sorri.

— Vai ser mamãe... é uma menina ou um menino?

— Um menino... — Ela diz, um pouco triste.

— O que aconteceu, Bina?

— O pai não quis assumir.

— Poxa, que filha da puta.

— Bom, eu vou indo. Tchau, amiga. A gente se vê por aí.

— Calma aí, amiga. Onde você mora? — Pergunto, vendo o sorriso dela murchar.

— Na rua. Eu trabalhava naquela boate que você me viu naquele dia, mas fui despedida desde que descobriram minha gravidez e não consegui nenhum emprego. — Ela soluça e chora em puro desespero.

— Sabina... Meu Deus! Você vai tomar um banho, se acalma. A partir de hoje, você vai morar comigo.

— Não, eu te fiz mal.

— Por favor, amiga!

— Não sei se Joshua vai gostar de mim aqui, pelo jeito que ele me olhou. — Ela se encolhe.

— Relaxa, Bina. Ele vai deixar. Vem comigo.

Subimos, e eu dou tudo o que ela precisa para um banho e higiene pessoal.

Pego um dos vestidos que usei quando estava grávida.

Arrumei uma mala com roupas que caberiam na Sabina.

Ela sai do banheiro de toalha e eu lhe entrego o vestido, calcinha e sutiã, que não tinha usado.

Ela se troca e seca o cabelo, deixando-o solto.

— Obrigada por me ajudar, Any!

— Você sempre foi como uma irmã para mim, Bina.

Ela me abraça e eu sorrio.

— E bom, você vai para as Bahamas comigo para meu casamento com Josh. Já fiz suas malas.

— Vocês não são casados?

— Não. Foram tantas coisas que aconteceram, Bina, que você nem imagina. Agora vamos.

Descemos.

— Gente, a Bina vai com a gente. Explico depois.

Entramos nos carros, que foram divididos entre nós.

...

Fomos em dois jatinhos, meninos com meninos e meninas com meninas.

— Menina, seus filhos são lindos!!! — Diz Sabina, apertando as bochechas das gêmeas e da Jade, me fazendo rir.

— Agora quero saber tudo. Conta.

As meninas aceitaram Bina de volta e a mimaram junto com seu bebê.

Contei tudo sobre eu e Josh, nossa trajetória até aqui, sem entrar em detalhes íntimos. Fiquei com vergonha de dizer como ele é em quatro paredes, não sei como elas reagiriam a isso.

— Any... Ele é grosso? — Pergunta Sabina.

— O quê? — Pergunto, confusa.

— Josh, garota, para de se fazer de Kátia. — Completa, e eu fico corada, lembrando de Josh nu em minha mente.

As meninas olham para mim, curiosas e com malícia.

— Ah-ah... eu...

— Menina, para com isso. Nós não tivemos tempo de fofocar sobre a Any. Abre o jogo, Gabrielly. — Diz Diarra.

— Tá, estão satisfeitas? — Digo baixinho, pois as crianças estavam dormindo.

— Não conta, mas sem vergonha. Somos suas amigas. — Diz Savannah.

— É bom, Any? Ele é bruto? — Pergunta Savannah.

— Gente! Pelo de Deus!

 MEU PROFESSOR É UM MAFIOSO!??|| 2° temporada||                BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora